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Cortinas para decoração de ambientes: 10 ideias para apostar

Há uma grande variedade de modelos disponíveis no mercado; confira o ideal para cada ambiente:

Por Yara Guerra
Atualizado em 29 fev 2024, 09h12 - Publicado em 29 jan 2022, 13h00
Cortina voal
(Reprodução/Pinterest)

Além da funcionalidade inegável de proteger os ambientes da luz solar, melhorar o conforto térmico e garantir privacidade e conforto aos moradores, as cortinas têm uma função estética muito importante. Elas podem contribuir para a decoração do espaço e complementar a beleza de móveis e acessórios.

Se você pretende reformar a casa ou atualizar um projeto e deseja trocar ou incluir cortinas, fique por aqui e entenda: qual é o tamanho ideal, o que considerar na hora da compra e qual modelo escolher. Confira!

Como escolher uma cortina

 

Qual o tamanho ideal?

 

A primeira escolha a ser feita é o tamanho da cortina. Ela pode ocupar a parede inteira ou somente a extensão da janela. Vai depender do espaço onde ela será instalada: em quartos e salas, cortinas longas são uma boa opção; em banheiros e cozinhas já não são o tipo mais indicado.

Cortina longa do chão ao teto
(Reprodução/Pinterest)

Quando há cortineiro no imóvel – aquele espaço no teto acima de portas e janelas –, é preciso considerar ainda a sua altura. Quanto à largura do cortineiro, na maior parte dos casos, o espaçamento ideal entre a parede e o forro de gesso é de 15 cm. Isso é suficiente para a inclusão de dois trilhos, um para o forro e outro para o voil da cortina.

Quais cuidados levar em conta?

 

(Marta Wave/Pexels)

Quando se adquire uma cortina, não se pode simplesmente instalá-la e virar as costas para todo o sempre. É preciso cuidar dela como qualquer outro móvel e acessório da casa – afinal de contas, trata-se de um tecido (ou outro material) que pode se sujar com facilidade.

Para moradores alérgicos, principalmente, é indicado incluir as cortinas na faxina da casa, utilizando o aspirador de pó ao menos uma vez por semana para retirar a poeira da superfície.

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(cec.com.br/Reprodução)

No caso das persianas, vale passar o espanador ou um pano seco com as lâminas voltadas para baixo e depois voltá-las para cima novamente. Lembre-se de não realizar movimentos muito fortes para não danificar o item.

Além disso, é importante que, ao menos duas vezes por ano, se realize uma limpeza mais profunda no acessório em uma empresa especializada de lavagem a seco. Uma demora muito grande na lavagem pode causar manchas impregnadas no tecido, dificultando a sua remoção.

Cada tipo de tecido demanda um cuidado especial. Para entender melhor, clique aqui.

Qual o modelo ideal?

 

Ambiente com cortina Angélica, Leroy Merlin.
Ambiente com cortina Angélica, Leroy Merlin (MANU ORISTANIO/Revista CASA CLAUDIA)

Há muitos modelos de cortina disponíveis no mercado – a opção ideal para a sua casa vai depender do que você espera do acessório. Quem deseja bloquear o sol pode optar por aquelas cortinas de tramas mais fechadas, como veludo, seda, algodão ou linho.

Quem quer deixar a luz invadir o ambiente mas deseja o componente estético, pode optar pelo voal ou chiffon. Há ainda as persianas como opção para quem dispensa o tecido e, na hora de instalar, há duas alternativas: o trilho suíço no forro ou o varão, instalado direto na parede.

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Quais modelos de cortina para usar na cozinha

 

Persiana na cozinha
(Reprodução/Pinterest)

A cozinha é o ambiente de preparo dos alimentos, portanto merece uma atenção especial na hora da escolha da cortina. É importante que o tecido seja permeável à luz (aquelas rendadas em varões são lindas!), facilitando a visualização durante o trabalho, e também que seja resistente, permitindo lavagens constantes para retirar a gordura ou odores impregnados.

Talvez as persianas sejam as melhores opções para este cômodo, pois são mais fáceis de limpar e garante uma instalação rápida. Mas você pode considerar, ainda, o uso de cortinas romanas. Que tal?

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Quais modelos para usar na sala de estar

 

Projeto de Bia Hajnal (Kadu Lopes/Casa.com.br)

Para as áreas mais sociais, como a sala de estar, já é possível utilizar um tipo diferente de cortina. Aqui cabem aquelas mais pesadas e menos translúcidas, caso o morador queira criar um espaço mais aconchegante para assistir a um filme, por exemplo.

Mas há quem não abre mão da luz natural e, para estas pessoas, indica-se o uso do modelo de voal. Ele adiciona beleza e interesse visual ao ambiente sem limitar a luminosidade. As cortinas rolô também são bem vindas em salas, mas são mais minimalistas, assim como os modelos em chiffron, ilhose, argola e mesmo persianas.

Uma dica é que se o espaço for pequeno, opte por tecidos ou materiais de cores claras para garantir uma sensação de maior amplitude. Você pode combinar o tom com o mobiliário para fazer uma composição harmônica.

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Quais modelos para usar no quarto

 

(Cathie Hong Interiors/My Domaine)

No quarto, a cortina serve para bloquear a luminosidade, aumentar a privacidade e contribuir com a decoração. Você pode usar modelos como a romana, rolô, painéis, blackout e cortinas feitas com tecidos leves, como voal.

É possível ainda combinar as persianas com o tecido para bloquear, ao mesmo tempo, a luz e as correntes de ar. Em dormitórios infantis, vale usar a criatividade e investir em tecidos estampados para deixar o espaço mais descontraído.

Já os tons neutros conferem mais elegância e sobriedade ao quarto. Cortinas translúcidas, por sua vez, deixam o ambiente mais leve e romântico.

Quais modelos para usar no banheiro

 

Cortina em banheiro branco
(Manual da obra/Reprodução)

Para o banheiro, o ideal é que o morador opte por cortinas de materiais resistentes à umidade. Mas, como na cozinha, é importante que o acessório não impeça a passagem de luz – ninguém quer tomar banho no escuro, não é?

As cortinas podem servir também como substitutas para o box de vidro, podendo o plástico ser liso ou estampado. Tecidos leves para as janelas também são bem vindos e alguns materiais, como o bambu, podem contribuir para criar um estilo rústico no espaço.

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A cortina blecaute é indicada para quais ambientes?

 

Cortina de veludo
Cortina de veludo em projeto do arquiteto René Fernandes Filho, com forro blecaute, para abafar o som da rua, em um quarto (SALVADOR CORDARO/Revista CASA CLAUDIA)

O modelo blecaute (ou blackout) de cortina é aquela capaz de bloquear, quase que por completo, a passagem da luz. Este tipo funciona bem para quartos, principalmente quando os moradores têm dificuldade de dormir sob luzes. Mas também dá certo em salas e home theaters – quem gosta de assistir podem se beneficiar bastante do modelo.

Cortinas blecautes podem ser sobrepostas por modelos de tecido para escondê-las e dar um toque estético ao espaço.

Persiana x cortina de tecido: qual a melhor?

 

Persiana de bambu em sala, da arquiteta Camila Klein.
Persiana de bambu em sala, da arquiteta Camila Klein. (SALVADOR CORDARO/Revista CASA CLAUDIA)

Ambas as opções são interessantes – tudo depende do desejo do morador. Cortinas em tecido são ideais para quem gosta de misturar tendências, já que podem vir em uma variedade maior de estilos e texturas. Elas também são indicadas para espaços maiores, como varandões, e alguns tipos, como a voal, costumam ser mais econômicas que as persianas.

No mais, estas sujam com maior facilidade, ocupam mais espaço no ambiente e acumulam mais poeira.

Já as persianas podem ser de PVC, alumínio, bambu, madeira ou blecaute. O modelo deixa o ambiente mais moderno, pode ser limpo apenas com um pano seco ou espanador, são ideais para espaços pequenos e funcionam bem para quem é alérgico.

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Em contrapartida, as persianas costumam ser mais caras que as cortinas de tecido e geralmente têm tamanho padrão – em alguns casos, é preciso encomendar sob medida. Além disso, algumas não contam com um esquema prático para regular a passagem da luz.

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