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Luminárias: como usar e tendências

Garanta iluminação e estilo seguindo alguns critérios para selecionar as peças

Por Redação
Atualizado em 29 fev 2024, 10h17 - Publicado em 16 fev 2022, 19h00
Luminárias
Projeto de Roberta Devisate (Raiana Medina | Produção visual: Andrea Falchi/Casa.com.br)

Distribuir luz, destacar ou camuflar pontos em espaços são alguns dos benefícios da iluminação na decoração. Para ter certeza que o efeito desejado será conquistado, é primordial definir o projeto seguindo alguns critérios práticos – evitando resultados contrários aos esperados.

Variedade de modelos é o que não falta no mercado hoje, que acompanha as tendências do décor e se adequa aos diferentes cômodos da casa.

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Projeto das arquitetas do Studio Tan-gram (Estúdio São Paulo/Casa.com.br)

A escolha da luminária certa consegue agregar um design moderno e arrojado e evocar bem-estar e aconchego. Além disso, fazer parte da concepção, posição e linguagem do projeto também é importante. Mas lembre-se que cada estilo possui uma função específica no projeto, respeite as características de cada um e crie uma conexão com o ambiente que permite um melhor resultado.

Se foram os dias em que esses objetos só eram percebidos quando acesos. Atualmente, eles passaram a ser destaques até de dia.

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(Christopher Jolly/Unsplash)

Não se esqueça de analisar o espaço também, essencial no momento de pensar na relação entre a finalidade da iluminação e a estética. Trabalhando com uma parede sem quadros ou um painel vazio, por exemplo, posicionar uma arandela é uma forma de adicionar uma luz interessante e complementar e ainda um elemento harmonioso para destacar ou diferenciar o local.

Diante de tudo isso, saiba como evitar os erros comuns de iluminação com as arquitetas Claudia Yamada e Monike Lafuente, sócias do escritório Studio Tan-gram, que relacionam quais são os principais detalhes a serem observados para estabelecer as luminárias. Confira!

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Iluminação e sofisticação

 

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Leve em consideração a versatilidade do produto. Ele deve proporcionar as necessidades básicas relacionadas à luz – como auxiliar na preparação de uma refeição, tomar banho e outras tarefas domésticas -, atuar com a sensação e como suporte em locais de estudo e home office – especialmente na madrugada.

A dupla do Studio Tan-gram, ao realizar um projeto, classifica as peças em duas tipologias: as técnicas, empregadas para dar suporte às tarefas fundamentais e diárias, e as decorativas, representadas pelos modelos de mesa e piso, além dos pendentes e arandelas.

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Projeto das arquitetas do Studio Tan-gram (Estúdio São Paulo/Casa.com.br)

Uma luminária que apresenta um design orgânico, ao ser colocado em um dormitório, pode oferecer uma sensação de intimidade e conforto no ambiente. Algo semelhante pode ser adquirido na sala de estar, ao ser considerado o posicionamento de um modelo na mesinha lateral – como um abajur ou luminária de piso.

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Dispondo algo a mais com essas peças, elas fazem diferença no cantinho da leitura ou em um momento a dois mais intimista.

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Dormitório projetado pela dupla do Studio Tan-gram (Estúdio São Paulo/Casa.com.br)

Outra função presente nas luminárias é a de exercer a função de ponto de realce de cor dentro da paleta predominante na casa. Um pendente instalado acima da mesa de jantar, junto com a luz que ele oferece, acrescenta um toque de finalização do espaço com seu desenho que enriquece o contexto.

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Quando o assunto é material, as opções que são menos onerosas e mais práticas são alumínio e PVC. Com um mercado vasto de possibilidades, modelos em madeira e outros metais, como cobre, também podem ser encontrados.

Evite erros comuns 

 

Saiba que ter um bom planejamento de iluminação na sua residência faz toda diferença, uma vez que o contrário pode comprometer o décor – provocando desconforto, irritabilidade e dores de cabeça.

Porém, o ideal é encontrar um equilíbrio, pois a falta e o excesso são características que se deve evitar, podendo gerar um aspecto ruim. Sendo um erro corriqueiro exagerar na quantidade de luminárias em um cômodo.

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Projeto das arquitetas do Studio Tan-gram (Estúdio São Paulo/Casa.com.br)

Outro ponto que se deve prestar atenção é a reflexão sobre o tipo de iluminação esperada e a escolha da peça. A compra de uma luminária considerando apenas a sua beleza é um equívoco, pois ela pode não se alinhar com o intuito do ambiente ou apresentar uma luz ineficaz.

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Projeto das arquitetas do Studio Tan-gram (Estúdio São Paulo/Casa.com.br)

Para quem gosta de um visual neutro, modelos nas cores cinza e branca são coringa neste tipo de decoração. Na hora de escolher o material, pense sempre se ele dialoga com o estilo do espaço. Para as casas de praia, por exemplo, a palha apresenta leveza e facilidade de limpeza e conservação, devido à maresia.

Tendências para 2022

 

Se você pretende tirar um projeto do papel esse ano, saiba que o minimalismo e o naturalismo estão em alta, assim como versões que exaltam traços leves e neutros e materiais naturais.

Outra opção são os modelos que não expõem diretamente de onde vem a luz e que utilizam recursos de luz difusa ou rebatida. As arquitetas também afirmam que os lustres grandes com cristais e brilhos caíram em desuso. Agora, as peças tendem a ser mais contemporâneas e modernas, no quesito de lustres maiores.

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