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Casa ou galeria de arte? Conheça o lar que é pura arte!

O artista plástico Anderson Thives mostra seu apartamento térreo de 200 m², no Posto 6, recém-reformado por ele próprio

Por Redação
Atualizado em 29 fev 2024, 10h47 - Publicado em 18 mar 2022, 13h00
Sala de estar com paredes pixadas e quadros encostados na parede e luzes em tons de rosa neon
(André Nazareth/Casa.com.br)

Natural do Paraná, há 20 anos Anderson Thives mora no mesmo apartamento térreo, de 200 m², no Posto 6, em Copacabana, bairro na Zona Sul do Rio de Janeiro.

“Vim para fazer uma exposição, me apaixonei pela cidade e decidi ficar”, conta ele. Atualmente, ele mora com o marido Gabriel Santiago, que é médico pneumologista. “Apesar da profissão, digamos séria, ele ama morar num apartamento tão colorido e, inclusive, me ajuda e me inspira”, entrega.

Hall de entrada com paredes pixadas e quadros encostados na parede e luzes em tons de rosa neon
(André Nazareth/Casa.com.br)

Nessas duas décadas, Thives já fez várias reformas no apartamento e aproveitou a pandemia para promover inúmeras mudanças em casa, como trocar o piso de todo o imóvel e alguns móveis, como os sofás, que foram substituídos por modelos novos e outros que ele mesmo fez.

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Ofurô com boia em foramto de pato com vegetação em volta
(André Nazareth/Casa.com.br)

“Praticamente tudo mudou, só não houve demolições. Executei a nova marcenaria do deck multiuso da área externa, um dos quartos virou escritório, transformei o antigo quarto de visitas no meu ateliê. Durante a pandemia também aprendi a fazer móveis na internet.

Como tenho tábua de corte e serra em casa, passei a comprar madeira e colocar a mão na massa”, conta ele, que costuma pedir dicas de décor aos seus muitos amigos arquitetos, como Anna Fadul, Jairo De Sender e Pedro Kastrup.

Cesto de lixo com embalagens de fast food em canto da sala
(André Nazareth/Casa.com.br)

O apartamento mais parece uma galeria de arte, repleto de instalações, interferências, quadros, esculturas e objetos criados pelo próprio morador (por vezes invadindo os tetos) e a decoração é atualizada semanalmente a partir das novas obras de arte que vão surgindo.

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Abapuru, quadro de Tarsila do Amaral, representado em parede com canto alemão
(André Nazareth/Casa.com.br)

“Não é exatamente uma galeria de arte. Antes de tudo, é onde vivo, onde acordo, durmo e recebo as pessoas que eu amo. Fiz um espaço para mim, para me sentir no melhor lugar do mundo”, avalia Thives.

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Segundo ele, a decoração como um todo tem inspiração em vários movimentos da história da arte, dos acadêmicos ao grafite contemporâneo, mas com predominância da Pop Art. Por isso, apesar da mistura de materiais, cores e texturas, ele classifica o estilo do apartamento de pop-contemporâneo, que é o mesmo estilo de seu trabalho.

Sala com ofurô, com mobiliário e decoração em tom de verde e azul
(André Nazareth/Casa.com.br)

Antes, a área externa, que ocupa cerca de 25% do imóvel, era descoberta e tinha apenas uma piscina. Na recente reforma, Thives instalou um teto retrátil, com 5×5 m, para trazer um pouco do estar para fora, aumentando a circulação e aproveitando mais o espaço para receber melhor os amigos, mesmo em dias de chuva.

Segundo ele, hoje a área externa coberta virou seu canto predileto em casa, com muitos lugares para sentar, mini-piscina, churrasqueira, tv, mesa…

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Cozinha em estilo industrial, com tons de cinza e luzes neon em azul
(André Nazareth/Casa.com.br)

Após a reforma, o imóvel conta com área social dividida em estar com mesa para refeições e uma mini pista de dança com bar, 4 quartos (de dormir do casal, ateliê do artista, closet e home office do marido que também pode ser usado como quarto de hóspedes), 2 banheiros, cozinha, lavanderia e área externa dividida em 2 ambientes. “Antigamente, nosso quarto de dormir tinha uma janela, que foi substituída por uma porta que dá para a área externa, integrando mais os espaços”, conta Thives.

Estúdio com prateleiras cheias de materiais para o artista pode criar suas obras
(André Nazareth/Casa.com.br)

Peças prediletas do artista no décor, de grande valor afetivo, que ele não dá nem vende de jeito nenhum: O tabuleiro de xadrez feito com bonecos que ele colecionou durante anos, seus santos, os primeiros quadros e os novos grafites da sala. Ele também está apaixonado por um lixo-instalação que criou na pandemia, feito com embalagens de fast food.

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Veja mais fotos do projeto na galeria abaixo!

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