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Loft de David Harbour mistura moderno e antigo

Seu objetivo era ter um espaço tipo loft, com um cômodo, bem nova-iorquino

Por Luiza Cesar
Atualizado em 29 fev 2024, 08h44 - Publicado em 3 nov 2021, 19h00
 (Architectural Digest/Reprodução)
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(Architectural Digest/Reprodução)

Na procura pela primeira casa, o ator de Stranger Things, David Harbour, sabia muito bem o que queria e o que faria sentido na sua vida. A busca o levou para o bairro de Nolita, em Nova York, em um prédio que já foi uma fábrica de rodas de vagão.

“Os pisos eram irregulares, havia drywall de baixa qualidade e dois banheiros colocados um ao lado do outro que não tinham nenhum propósito. Era apenas um espaço maluco que claramente não era tocado desde os anos 70”, disse.

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(Architectural Digest/Reprodução)

Então, ele resolveu reformar todo o espaço. Como iria participar de uma filmagem em Atlanta por um ano, não precisou se preocupar com onde moraria no meio tempo. A renovação em grande escala do loft de 130 m² teve ajuda de Kyle O’Donnell, da Gramercy Design – Harbor foi atraído pela atenção aos detalhes de seus trabalhos.

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(Architectural Digest/Reprodução)

O designer conta que os seus principais objetivos eram buscar inspiração no centro do bairro para adicionar de volta qualquer coisa que possa ter estado lá no passado e recriar o charme de um apartamento vintage em Nova York – mas atualizá-lo com conveniências modernas para se adequar ao estilo de vida do ator.

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Já do lado do Harbor, as ideias focavam em uma grande sala de estar aberta e um escritório. Ele apresentava os conceitos em esboços ou imagens de inspiração, enquanto O’Donnell voltava com algo revisado e que funcionasse no espaço.

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(Architectural Digest/Reprodução)

Foi assim que a sugestão de David de uma divisória semelhante a uma ruína romana de tijolo e pedra, virou prateleiras e plantas. O designer o guiou para uma alternativa mais funcional e esteticamente agradável.

A reforma trouxe de volta as raízes da fábrica, revelando características arquitetônicas interessantes. Incluir cinco armários e um teto de estanho – adquirido em uma fábrica desativada e foi restaurado – também fez parte das mudanças.

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O resultado foi um apartamento aberto, luminoso e com charme vintage. A paleta de cor foi essencial aqui, trazendo toques quentes – como laranja queimado, vermelho e marrom –  no meio de paredes brancas e por meio dos móveis, arte e tapetes.

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Transformando a casa em um espaço ainda mais convidativo, há muitas plantas espalhadas pelos cômodos. Quem iria imaginar que esse seria o estilo de Jim Hopper na vida real?

Cômodo por cômodo

 

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Entrando no loft de David, você encontra um rolo de papel fixado na parede para escrever anotações e recados.

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Uma das paredes do corredor – que leva para a sala de estar, jantar, cozinha e escritório – foi preenchida por uma estante de livros com uma escada de madeira para acessá-los facilmente, iluminação entre os nichos e muitos vasos. Na parede oposta, papel de parede de tigre toma conta da superfície. Tapetes orientais vintage e fotos e imagens são alguns dos acessórios dessa área que dão um toque mais vintage.

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Graças às janelas grandes presentes na sala de estar, o ambiente é inundado com luz natural. Em um dos cantos, uma poltrona listrada e sob um tapete com textura cria uma área aconchegante.

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A mesa de fazenda, presente na cozinha, foi outro pedido de Harbour, que optou por esse modelo ao invés de uma ilha. Todas as prateleiras são brancas e, no meio de uma paleta monocromática, não teria como um forno verde com elementos dourados não se destacar. Para conseguir pegar utensílios nos armazenamentos mais altos, um suporte permite a utilização da mesma escada da estante de livros.

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Prateleiras abertas repletas de plantas dão à cozinha uma sensação arejada e de ar livre. Além de criar uma separação entre a sala e o escritório – que se encontra em uma das extremidades da sala e utiliza essa mobília como parede.

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Um projetor retrátil é uma alternativa da TV, quando não está sendo usada, a peça central do cômodo se torna um armário de carvalho e ferro.

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No quarto, uma pintura em madeira compensada de Kevin Kearns é o destaque. “Parece grandioso e épico de certa forma. Eu realmente gosto disso”, contou o ator.

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Para um interesse visual, tetos abobadados foram adicionados no banheiro – agora, um só, repleto de azulejo azul no teto, paredes e chão e uma área com desenhos de pessoas típicas da cidade. Este é o cômodo mais temperamental do apartamento.

Uma bancada de verniz de concreto, que confere um toque industrial ao banheiro e uma torneira de latão também estão presentes.

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Manter a história do prédio e acrescentar itens modernos e com funcionalidade ajudou a criar uma residência charmosa, romântica e até inspiradora, como o próprio David explica: “Todos esses escritores que admiro, que viveram em Nova York nos anos 20 e 30, esse é um lugar onde eles teriam morado. Na verdade, comecei a escrever neste apartamento.”

*Via Architectural Digest

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