Casa de 1280 m² é completamente aberta e integrada ao paisagismo
O escritório Matheus Farah Manoel Maia Arquitetura, que assina o projeto, optou por usar jardins verticais e painéis deslizantes para dividir espaços
Com 1280 m² e localizada em São Paulo, a casa Ibsen foi projetada para proporcionar momentos compartilhados sem deixar a privacidade para trás.
Assinada pelo escritório Matheus Farah + Manoel Maia Arquitetura, ela conta com um plano funcional e recursos que tanto criam possibilidades de desfrutar os momentos juntos como garantem a discrição e o zelo pela intimidade.
O projeto se destaca por ser quase isento de paredes fixas. Em seu lugar, enormes jardins verticais e grandes painéis deslizantes dividem os espaços. Assim, pretende-se oferecer espaços híbridos que possam, ao mesmo tempo, servir de cenários de encontros e proporcionar a tranquilidade de uma casa.
Apesar dos blocos imponentes, o resultado é um conjunto de volumes numa relação de respeito e harmonia com o meio envolvente. O ponto de partida foi o desenho da piscina, que também é o centro de toda a residência. Ele foi pensado para ser visto de quase todas as divisões da casa, assumindo um local que seja, ao mesmo tempo, interior e exterior.
A suíte master, por sua vez, fica acima deste espaço, com uma ampla abertura do chão ao teto, que revela e oculta os quartos. O interior do quarto é protegido por um amplo painel de ripas de madeira que desliza horizontalmente, permitindo que a abertura seja totalmente fechada.
Ao ser aberto, o painel remove quaisquer obstáculos entre a sala e a piscina, enquanto a moldura que sustenta a estrutura torna-se um deck suspenso. O jardim vertical do lado oposto da suíte completa a vista e, ao mesmo tempo, garante a privacidade do quarto.
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No térreo, onde fica a piscina, encontra-se um solário com 4 confortáveis espreguiçadeiras rodeadas por um jardim tropical. Do outro lado, a área social é composta por salas de estar e jantar.
A possibilidade de uma abertura total para a zona da piscina permite a ligação entre estes espaços e permite uma abundante ventilação e iluminação natural. Ainda no living, painéis que deslizam horizontalmente até a sua abertura total são apoiados em duas séries de trilhos longitudinais, funcionando também como divisórias.
Já no andar superior, outro volume forrado de madeira envolve o home office, com painéis que oferecem a abertura total para as salas do térreo. Uma cobertura ajardinada acima do bloco social complementa as áreas de convivência e lazer, dialogando com o entorno e proporcionando uma vista privilegiada do bairro.
Com jacuzzi, espreguiçadeiras e mesa de jantar, este terraço também tem vista para a piscina e se conecta a um grande solário criado acima da suíte principal. Acima, encontram-se os quartos de hóspedes e outros quartos, cujas janelas também se abrem para a área de lazer.
O espaço complementa as áreas de convivência e lazer da casa, dialogando com o entorno e oferecendo uma vista privilegiada do bairro.
O subsolo, por sua vez, guarda a área mais reservada da residência. Conhecido como Redroom, o espaço conta com iluminação e tratamento acústico especiais para criar o ambiente ideal para festas. As luzes de néon vermelhas constituem uma identidade particular que se distingue do resto da casa. O piso inferior conta ainda com sala de fitness e ampla garagem.
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* Via ArchDaily