Jardim de casa de campo parece uma floresta tropical
O coreógrafo e encenador de espetáculos de dança e teatro João Saldanha criou o paisagismo de sua casa
Este jardim maravilhoso fica no Rio de Janeiro e pertence ao coreógrafo e encenador de espetáculos de dança e teatro João Saldanha. Criado por ele próprio, ele conta com 1400 m², praticamente uma floresta particular! João considera os jardins de sua casa bastante especiais: eles são totalmente integrados com a natureza ao redor.
É um paisagismo diverso, com uma grande variedade de espécies, entre as quais se destacam Cássias, Flamboyants, pau-brasil, Chefeiras, ipês, coqueiros e palmeiras.
E ainda bananeiras decorativas, ravenalas, helicônias, strelitzia, philodendrons, costelas-de-adão, Espadas-de-São-Jorge, bromélias diversas, samambaias, cactos, lavandas, platycerium, orquídeas, jasmins, alamandas e hibiscos, entre tantas outras espécies. “É um espaço que nos leva para dentro, ainda que incite a curiosidade exterior”, avalia João.
Sobre suas inspirações, o coreógrafo paisagista diz: “Gosto muito da forma como os ingleses tratam a paisagem, sempre com uma aparência natural, ainda que organizada. Sou um admirador do Roberto Burle Marx, por todo o seu legado expressivo. Inclusive, fiz um trabalho coreográfico sobre ele em 2010, no CCBB do Rio, intitulado Paisagem Concreta”.
Veja também
- Yayoi Kusama envolve árvores do Jardim Botânico de Nova York com bolinhas
- Tendências do paisagismo de interiores
Manter e cuidar de algo tão belo é bastante trabalhoso. “Tenho um ajudante, o Jonas, que semanalmente faz podas e mantém limpos o gramado e os canteiros. No verão, a irrigação é diária e, no inverno, três vezes na semana. Aplico anualmente uma tonelada de substrato para gramados e 500 quilos de substrato para folhagens. Faço as podas dos arbustos e buganvílias no mês de março e abril”.
Sobre a casa
Já a casa da propriedade foi construída pelo lendário técnico de futebol, jornalista e escritor João Saldanha e dada de presente ao seu filho, de mesmo nome, em 1982, inicialmente, como um local de lazer e fins de semana. No entanto, em 1990, ano em que seu pai faleceu, João decidiu se mudar de vez para lá, onde ficou até 2007. “Trabalhando diariamente no Rio, na época fui atraído pela qualidade de vida e pelo espaço externo”, justifica ele.
Recentemente, Francisco Palmeiro, arquiteto e companheiro de João, reformou a lavanderia, o escritório, o banheiro, a área de lazer próxima a piscina e o pergolado. Ele também projetou uma área coberta (com função de gazebo) para amenizar o Sol forte e o calor no verão.
Veja mais fotos na galeria: