Estúdio de 26 m² incorpora minimalismo japonês e é leve e confortável
O projeto do escritório Hoearquitetura também explorou um estilo urbano, com linhas retas e serralheria
Um projeto de interiores para um estúdio de 26 m², localizado na Liberdade (São Paulo) é um exemplo de desafio arquitetônico que se apresenta ao projetar um espaço compacto, onde se irão se desenvolver as atividades de morar, de trabalho, descanso e lazer.
O trabalho é assinado pelo escritório Hoearquitetura, que tem à frente a arquiteta Cecilia Hoe, e foi inspirado na experiência arquitetônica japonesa de projetar “o morar” em espaços mínimos.
O ponto de partida foi a organização das atividades através de um layout e desenho de mobiliário precisos, explorando ao máximo as possibilidades de armazenamento e apoio às atividades e que, ao mesmo tempo, transmita leveza e personalidade. Ao contrário do que se poderia pensar, espaços compactos “vazios” transmitem a sensação de serem menores.
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A ocupação inteligente do estúdio com mobiliário, equipamentos e elementos de composição adequados às suas dimensões espaciais acaba por transmitir uma sensação de amplitude maior, com a setorização, criação de pontos de interesse, diversidade visual e a promoção de uma sensação de conforto e bem-estar.
O espaço torna-se, assim, um lugar agradável de permanecer, pois tudo está distribuído de forma harmoniosa e organizada.
Uma vez definidos o layout e o desenho do mobiliário, os demais elementos que formaram o projeto foram a escolha de materiais, iluminação, uso de cor e diferentes texturas, plantas e arte – fatores fundamentais para a construção da ambiência desejada.
Com estilo urbano, o estúdio tem marcenaria com linhas retas combinada com serralheria, tons cimentícios, paleta de cores neutra (preto e cinza) complementada por tons terrosos (verde e terracota), couro ecológico tom caramelo.
Um contraponto foi criado ao inserir elementos étnicos (artesanato indígena), que trazem cor, textura e interesse visual. Para o estúdio, o projeto reflete uma das formas do morar contemporâneo, onde as áreas comuns são privilegiadas e os espaços privativos compactos.
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