Vigas, reboco aparente e texturas artesanais marcam este apê de 130 m²
A arquiteta Mariana Monnerat teve ajuda extra nesse projeto no Rio: a moradora fez textura das paredes sozinha!
Minimalista, atemporal, contemporâneo. Assim é esse projeto da arquiteta Mariana Monnerat, em parceria com Tainá Binato, que reformou o apartamento de 130 m², em Ipanema (RJ), para um casal que trabalha em home office e desejava um local agradável para a rotina.
“Os clientes têm um excelente senso estético e afinidade de estilo e buscavam um projeto atemporal. Valorizamos as vigas e as paredes de concreto (tirando o reboco), além de utilizar diversas texturas e cores claras para manter o ambiente iluminado e clean”, conta a profissional.
Morando a poucas quadras da praia, o morador tem paixão por futevôlei e, por isso, a reforma foi pensada desde a lavanderia. “Planejamos um ponto de água e esgoto que serve tanto para os moradores lavarem os pés ao voltar da praia, quanto para o banheiro inteligente da cadelinha. Há uma ducha higiênica com saída da água diretamente para o ralo, facilitando a manutenção e higiene”, detalha Mariana.
Ao longo do processo, a moradora se apaixonou por arquitetura e começou a cursar design de interiores. Resultado: além dos dois participarem ativamente do projeto, ela passou a trabalhar nisso também. E literalmente colocou a “mão na massa”, fazendo a textura das paredes da sala e do quarto, o que deu um ar artesanal e único ao local.
“Para dar a sensação de aconchego, optamos por um piso todo em madeira tauari e a iluminação em pontos específicos, colocando as luminárias de forma secundária e indireta”, diz a arquiteta.
A maior dificuldade do projeto foi a falta de ângulos retos no apartamento: qualquer desenho muito simples, como uma paginação de piso, se tornava muito complicado. Mesmo assim, as áreas de TV, estar, jantar e cozinha foram integradas.
“Os clientes queriam um lavabo logo na entrada, o que deu um trabalho enorme! Recortamos o porcelanato que reveste paredes e piso, peça a peça, para que desse uma sensação de pedras naturais”, explica a arquiteta.
O quarto do casal foi ampliado para incluir um closet, enquanto ajustes na angulação da parede foram feitos para a instalação da sapateira, que ficou disfarçada na parede da TV, com brises na marcenaria para a ventilação dos sapatos.
O escritório, ponto central para o trabalho dos moradores, precisava de uma cama para receber hóspedes. Então, foi feita uma marcenaria em que a cama fica embutida no armário.
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