Design nacional, madeira e mármore são destaques neste apê de 128 m²
O projeto, assinado pelo Atelier PECLAT + CHOW, manteve os tijolinhos originais da década de 1960 e trouxe um décor mais minimalista
Profundamente envolvido com o universo das artes, o morador deste apartamento de 128 m² localizado nos Jardins, em São Paulo, solicitou ao Atelier PECLAT + CHOW uma reforma completa do imóvel, original dos anos 1960.
Porque o apartamento não era restaurado há mais de 50 anos, o escritório propôs um layout completamente diferente. Paredes e portas envoltas por painéis de nogueira escovada rodeiam o espaço. No centro da sala, fica um monólito de madeira flutuante que parece ter sido separado do hall de entrada.
Este bloco também funciona como uma separação entre a cozinha e a sala e dá um sentido de permanência aos ambientes. Os três quartos e um banheiro anteriores foram convertidos em duas suítes de espaço generoso. Isso só foi possível movendo o corredor periférico para o centro do apartamento.
“De certa forma, o que era uma janela perdida em um corredor ganhou um novo propósito no banheiro da suíte master”, dizem os arquitetos.
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O décor, por sua vez, ateve-se ao “essencial”. Alguns dos tijolos originais da década de 60 foram mantidos expostos, mas com uma camada de estuque branco em cima – remetendo às origens gregas do morador e também à paisagem urbana de São Paulo.
Com essa solução, os tijolinhos ganharam um visual mais delicado. Já o mármore calacatta foi usado nas bancadas da cozinha e dos banheiros. Os pisos foram revestidos com madeira de lei peroba mica, com juntas entre cada placa de madeira, propositadamente separadas para enriquecer a singularidade de cada uma.
Enquanto isso, o mobiliário meticulosamente selecionado para este projeto compreende uma mistura bem equilibrada de alguns dos melhores designers brasileiros de meados do século, indo de Zanine a Hauner, juntamente com algumas peças contemporâneas projetadas pelo Atelier. O resultado é caloroso, calmo e refinado.
“Criar um bom layout dentro de uma planta baixa de 4,5 m de largura e 27 m de comprimento foi o maior desafio do projeto”, contam os profissionais.
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*Via Bowerbird