Continua após publicidade

Como escolher forro: arquiteta orienta sobre como acertar nos materiais

Carina Dal Fabbro traz recomendações especiais para ajudar a definir o forro mais adequado em diferentes situações

Por Redação
Atualizado em 10 jun 2021, 18h50 - Publicado em 10 jun 2021, 18h00

Sala de jantar com mesa de doze lugares, com pendente acima da mesa. Forro de drywall, piso de madeira, assim como os armários na parede do cômodo

Tão importante como os demais materiais incluídos num projeto de arquitetura e decoração, o forro faz toda a diferença para que um ambiente fique confortável e lindo. Parte da estética de um ambiente, principalmente relacionada à iluminação, esse item requer alguns cuidados, especialmente na escolha do material ideal que vai complementar o espaço de acordo com a sua funcionalidade.

Para ajudar nessa tarefa, a arquiteta Carina Dal Fabbro, à frente do escritório que leva o seu nome, reuniu diversas dicas e inspirações para não haver erros nesse assunto.

A cozinha deste projeto possui portas que correm por um trilho e a isolam completamente em dias de eventos. Já a iluminação é projetada por um forro tensionado em cima da bancada. (Fernando Guerra/Divulgação)

“O item, que não está relacionado apenas ao visual do espaço, precisa ser versátil, esconder o telhado e as vigas, quando falamos de casas, e ocultar também dutos elétricos e de ar condicionado, além de aumentar o isolamento acústico e térmico”, explica Carina, profissional com muita experiência em projetos de interiores.

Qual opção escolher?

Existem diversos tipos de forros, que variam de acordo com a necessidade de cada espaço. Os mais usados são os de madeira, PVC, drywall, bambu, fibras minerais e lã de vidro (esses dois últimos amplamente adotados em ambientes corporativos). “Gosto muito do drywall e usamos em 90% dos projetos em nosso escritório.

Para churrasqueira, foi escolhido o mesmo piso da área externa, o fulget; ripas de cimento na parede, painel e forro de madeira nogueira. (Rafael Renzo/Divulgação)

Além de nos dar praticidade e agilidade na execução, conseguimos empregá-lo em projetos internos residenciais e comerciais”, comenta Carina Dal Fabbro. Em busca constante de soluções inovadoras, a arquiteta lembra ainda de um modelo recentemente apresentado em feiras de construção e acabamento, como o teto vinílico, produto com base de material vinílico e aditivos que possui três camadas capazes de garantir o design e a textura diferenciados do revestimento.

Sala de estar com sofás e paredes brancas, com forro em gesso nas laterais por conta da iluminação. No chão de madeira, uma tapete cinza decora o espaço, assim como almofadas estampadas. Um mesa de centro, de lateral e uma estante completam o ambiente
Neste apartamento, a sanca em gesso nas laterais da sala foram inseridas para receber iluminação. Aqui, a arquiteta Carina Dal Fabbro preferiu não baixar a altura do pé-direito e manteve a laje de concreto pintada (Rafael Renzo/Casa.com.br)

Reforma

Quem já possui um forro e gostaria de trocá-lo precisará seguir algumas orientações. “Quem deseja o melhor custo benefício, o PVC ou gesso são os produtos mais encontrados no mercado e com o drywall é possível trabalhar mais possibilidades em um projeto”, diz Carina.

Continua após a publicidade

Veja também

A instalação de um novo forro possibilita que você insira itens como caixas de som, iluminação, elétrica, entre outros, de forma embutida, facilitando o dia a dia e as manutenções de rotina. De acordo com a profissional, convém checar como será o percurso dos conduítes antes da instalação do forro escolhido.

Limpeza e manutenção

Sempre em destaque e, na maioria dos casos com tons claros, o forro requer atenção quanto à limpeza e manutenção. Em geral, tirar manchas e sujeiras é um procedimento simples, basta usar pano levemente umedecido. “Em superfícies lisas, por exemplo, é mais fácil remover manchas. A dica é usar uma esponja com detergente ou borrifar outros produtos existentes no mercado”, sugere a arquiteta.

Continua após a publicidade
Banheiro com pedras pedras e texturizadas. No teto, o forro de drywall é vazado por conta da iluminação
Com forro de drywall, o banheiro ganhou sanca invertida iluminada para realçar a parede de mosaicos (João Ribeiro/Casa.com.br)

Em ambientes como banheiros, cozinhas ou áreas de serviço, mais expostos à umidade, ao optar pelo forro de drywall é importante recorrer às placas mais resistentes, como as chamadas de chapas RU ou drywall verde, dotadas de um aditivo hidrofugante capaz de garantir a resistência ao entrar em contato com a água.

Durante a limpeza do forro convém atentar-se também às paredes. No caso das feitas de drywall, elas não podem ser lavadas. Para Carina Dal Fabbro, jatos de água, eventualmente usados em paredes de alvenaria, podem danificar o drywall. Também não é recomendado adotar equipamento de limpeza à base de jato de vapor.

Continua após a publicidade

Iluminação

Sala de estar com sofá na cor creme, com tapete grande felpudo no chão e mesa de centro circular sólida. O forro no teto é na cor branca, com aparelhos de som e iluminação embutidos
Com forro de drywall, a sala de estar possibilitou embutir caixas de som e iluminação (João Ribeiro/Casa.com.br)

Um item muito importante em conjunto com o forro é, sem dúvida, a iluminação. No caso das luminárias embutidas convém selecionar opções que combinem com o estilo do ambiente, seja industrial, moderno, clássico, entre outros. “Para uma instalação bem-sucedida é preciso que o pé-direito do ambiente tenha, no mínimo, 15 cm para que a colocação das luminárias seja realizada. Nesse caso, entre as melhores alternativas estão os forros de drywall e de gesso”, finaliza Carina.

Publicidade