Estes projetos imaginam como será a arquitetura e o planeta do futuro
Usando o programa Twinmotion, participantes do mundo todo enviaram propostas reimaginando o mundo
Em busca de novas soluções radicais para garantir que o planeta Terra permaneça habitável por centenas de anos, o Dezeen lançou o desafio “Redesign the World” (“Redesenhe o mundo”, em tradução livre), em que os participantes precisavam encontrar soluções para as necessidades básicas da humanidade, como moradia, alimentação e utilização dos recursos naturais.
Para isso, o site se uniu à Epic Games, criadora da ferramenta de visualização arquitetônica Twinmotion, onde o projeto deve ser feito e apresentado para o concurso. Os participantes poderiam ter qualquer profissão e ser de qualquer lugar do mundo, contanto que fossem maiores de idade (18 anos). Veja abaixo os projetos vencedores e descubra um mundo novo cheio de possibilidades!
Cidades em harmonia com a natureza
A proposta de Fernando Donis de criar novas topografias habitáveis nas quais a humanidade e a natureza coexistem ganhou o primeiro lugar no concurso. O conceito de “Frame City” visa desfazer os danos à natureza e ao bem-estar das pessoas causados por um século de rápida urbanização.
Cada cidade de alta densidade, projetada para abrigar um milhão de pessoas, é formada por estruturas em terraços semelhantes a montanhas, feitas de madeira laminada cruzada, que seriam construídas para emoldurar paisagens naturais.
Estradas e veículos particulares seriam abandonados em favor de infraestrutura para pedestres e ciclistas, com planejamento urbano cuidadoso para garantir que os serviços e amenidades necessários estejam a 15 minutos a pé ou de bicicleta das casas das pessoas.
Donis imagina que cada cidade seria projetada para se integrar e complementar seu entorno natural, criando uma rede diversificada de diferentes assentamentos urbanos, o que levaria a um rico intercâmbio cultural e turístico.
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Fazendas voadoras para alimentar o mundo
Em segundo lugar, Mcheileh Studio propôs construir fazendas aeropônicas em enormes aeronaves para distribuir alimentos ao redor do mundo. As embarcações eliminariam a necessidade de transportar alimentos por longas distâncias por meio de meios de transporte intensivos em carbono e liberariam terras atualmente usadas para agricultura.
Os dirigíveis seriam climatizados, autossuficientes, movidos a energia solar e eólica e projetados para viajar para qualquer lugar do mundo, incluindo ambientes desérticos e locais de desastres naturais ou provocados pelo homem.
Cidades suspensas para uma vida nas alturas
Batizado de Higher Ground, o projeto de Matthew Pratt, que ficou em terceiro lugar, imagina estruturas esguias e altas para acomodar toda a atividade humana acima do solo para minimizar a perturbação na superfície da Terra.
Plantadores grandes e elevados seriam usados para cultivar safras para facilitar um suprimento controlado de alimentos, evitando ocupar grandes extensões de terra. A proposta de Pratt imagina uma realidade alternativa onde os ancestrais dos humanos nunca deixaram a copa da floresta e as pessoas vivem uma vida mais tranquila em harmonia com a natureza.
Naves que funcionam como moradia
Chamado Carbon Capture Refuge X, o projeto de Bless Yee, que também ficou em terceiro lugar, imagina um mundo onde os cientistas desenvolveram uma rede de ambientes vivos flutuantes que se situam na troposfera da Terra. Esses habitats são o lar de refugiados que estão envolvidos em pesquisas ambientais, imagina Yee.
Cada infraestrutura possui painéis solares e ventiladores de captação direta de ar que extraem o carbono da atmosfera, convertendo-o em energia elétrica. A energia passa por faixas de néon nos pisos, paredes e telhados da infraestrutura.
Veja na galeria os demais projetos finalistas!
*Via Dezeen