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Casa paulista ganha anexo repleto por obras de arte e volumetrias ricas

A principal premissa do projeto era diferir completamente da residência já existente e criar a sensação de se estar em outro lugar

Por Yara Guerra
Atualizado em 17 fev 2020, 15h45 - Publicado em 31 out 2019, 17h22
(Nelson Kon/Divulgação)

Ampliar o jardim, construir espaços de lazer e de convivência e abrigar parte da coleção de obras de arte. Eram estas as tarefas incumbidas ao novo terreno desta casa, localizada em uma região muito especial da cidade de São Paulo.

Para atender este pedido, o projeto arquitetônico do escritório Reinach Mendonça Arquitetos Associados deveria contemplar um pavilhão principal e abrigar uma sala multiuso, com espaço para assistir filmes, reunir amigos, obras de arte e uma ampla varanda.

(Nelson Kon/Divulgação)

O partido adotado, de comum acordo com os clientes, foi o de projetar uma arquitetura que não tivesse nenhuma relação com a casa existente – não só nas suas formas, como também na materialidade.

Isso porque o objetivo era deixar claro as diferenças, tanto de época como de função dos novos espaços. Buscou-se imprimir, assim, a sensação de estar em outro lugar, para a prática de outras atividades, mesmo fazendo parte da residência existente.

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(Nelson Kon/Divulgação)

No décor, a inspiração veio das obras de arte. Esculturas, quadros e mobiles direcionaram os arquitetos a projetarem espaços de uma volumetria distinta, sem ângulos retos, cobertura inclinada, com aberturas surpreendentes e luz entrando pelo teto.

Como resultado, foi projetado um volume para abrigar as atividades principais e uma varanda. De cobertura inclinada, ele se volta para os fundos do lote com sua fachada mais alta e para frente com sua face mais baixa, expondo para a rua o seu teto verde.

(Nelson Kon/Divulgação)

Um segundo volume – aberto e implantado no fundo – contempla uma área com caráter gastronômico. Os dois são interligados por um campo gramado e pelo pátio central.

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“Por fim, projetamos a piscina, que ocupa toda a lateral direita do lote, percorrendo da frente aos fundos, rente ao muro de divisa. Este elemento exerce uma função também de espelho d’água, servindo de cenário para refletir os volumes ao seu redor”, dizem os arquitetos.

(Nelson Kon/Divulgação)

Já que o projeto definiu uma volumetria muito rica, os profissionais optaram pelo uso mínimo de materiais. Assim, o concreto aparente foi usado e atendeu as expectativas de uma relação suave com o externo e com a residência existente.

Confira na galeria abaixo mais fotos:

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