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Arquitetura caipira inspira residência no interior paulista

História da cidade baseou projeto com orçamento enxuto, pátio central e memórias afetivas

Por Redação
12 ago 2022, 19h00
Cozinha rústica com piso de cimento queimado em tom vermelho, abertura em vidro, mesa com banco caipira e telhado sem forro.
(Javier Agustin Rojas/ArchDaily)

Pousar no terreno com respeito pela história do lugar, estabelecendo um vínculo com a atmosfera remota que paira na cidade de São José do Barreiro, no Vale Histórico Paulista, foi o mote deste projeto do escritório Vão.

Vista aérea mostra casa em dois volumes conectados por pátio central com grande árvore, em meio ao terreno com vegetação tropical densa.
(Javier Agustin Rojas/ArchDaily)

Conversas com vizinhos e visitas a pontos importantes da cidade – como a praça central, o Cine Theatro São José e a Fazenda Pau D’alho – trouxeram o desejo de criar um diálogo silencioso e subjetivo entre a casa e a cidade.

Vista da rua para a casa com muro de cerca de um metro de altura em tom amarelo envelhecido, com jardim tropical e casa ao fundo.
(Javier Agustin Rojas/ArchDaily)

Uma típica casa caipira paulista surge também a partir de redescobertas feitas no jardim existente, o único lote até então não construído da área central da cidade e com plantas ornamentais e frutíferas que foram cultivadas pela mãe da cliente na época em que o terreno era usado como quintal da casa da família.

Vista do pátio central com passarela interligando um bloco da casa ao outro (que não se vê na imagem) e um banco de alvenaria posicionado de frente para o jardim.
(Javier Agustin Rojas/ArchDaily)

Havia ainda uma questão mais pragmática: a casa deveria ser viabilizada em um orçamento enxuto (R$ 1.000/m²) e com uma arquitetura passível de incorporar os muitos conhecimentos construtivos tradicionais resguardados pelos construtores locais.

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Imagem mostra sala de estar com piso de cimento queimado vermelho, estantes de livros, uma janela com vista para a cidade, um banco de alvenaria na parede onde uma mulher está sentada e telhado com telhas cerâmicas vermelhas, sem forro.
(Javier Agustin Rojas/ArchDaily)

Esses patrimônios todos foram considerados, inclusive a grande mangueira centralizada no pátio criado entre os dois blocos construídos.

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