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5 erros comuns na hora de comprar o primeiro imóvel

Falta de planejamento e desconhecimento sobre o processo de aquisição estão entre os problemas apontados pelo especialista Magno Baruk

Por Redação
7 jun 2022, 19h00
Foto mostra um chaveiro com uma casinha branca e vermelha e telhado cinza, com chave, sobre tampo de mesa de madeira.
(Grandetierra Mallorca/Unsplash)

Comprar o primeiro imóvel é o sonho de muitas pessoas. E para muita gente é algo que só se faz uma vez na vida. Seja para investir ou morar, a aquisição do primeiro imóvel requer cuidados e muita pesquisa antes de fechar o negócio.

Nesse sentido, algumas especificações das operações imobiliárias podem facilitar muito na hora de adquirir seu novo lar ou novo investimento.

“O que mais acompanhei, nesses anos de atuação, foram as dores das pessoas que não sabiam como funcionava o processo de aquisição de um imóvel”, ressalta Magno Baruk, gestor comercial especialista na área.

Para impulsionar essa jornada, Magno Baruk, expert em aquisição do primeiro imóvel, aponta os cinco principais erros que você não pode cometer ao adquirir sua propriedade.

1 – Comprar um imóvel sem se planejar

Foto mostra duas mulheres sentadas à mesa com papéis e uma delas escrevendo no papel, indicando uma assinatura de fechamento de negócio.

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O erro mais cometido refere-se a uma das práticas mais importantes: planejamento. É essencial ter um controle de gastos e uma reserva extra para emergências.

“Apesar de o imóvel ser um grande investimento, a falta de organização reflete em inúmeros agravantes na compra. O planejamento é o alicerce da sua compra, somente com um alicerce firme podemos pensar nas demais etapas”, afirma Baruk.

2 – Desconhecer o processo de aquisição

Muitas pessoas vão aos estandes de venda ou às imobiliárias sem conhecer de fato o processo de aquisição. As etapas são complexas, principalmente nos casos que envolvem financiamento. Por isso, quando o comprador não as conhece com afinco acaba ficando “nas mãos” das outras pessoas envolvidas na transação.

“Existe uma infinidade de conteúdos disponíveis para todos de forma acessível. Mesmo assim, muitos compradores não acessam. Minha dica é sempre pesquisar bastante em sites de confiança e, se possível, procurar um especialista em aquisição”, indica Magno.

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3 – Não entender sua real necessidade antes da compra

Arquiteto desenhando planta baixa
(Ryan Ancill/Unsplash)

A visita aos imóveis e uma boa conversa de mesa podem fazer com que o lado emocional se sobressaia ao racional. É importante, nesse caso, ter em mente quais são as suas necessidades. Por exemplo, isso inclui pensar em tamanho, localização, tipo de imóvel, acessibilidade e valor. Assim, é possível manter-se mais focado até encontrar uma opção assertiva.

“O mundo está cada vez mais dinâmico, e nossas decisões precisam acompanhar. Foi-se o tempo em que a compra do imóvel era embasada em um ou dois fatores. Para entender sua necessidade, é necessário projetar o seu futuro”, afirma o especialista.

4 – Não saber explorar as opções disponíveis no mercado

Foto mostra um quarto de casal com uma janela de vidro que toma toda a parede lateral da cama. Há uma poltrona de madeira e estofado laranja, com mesinha lateral perto da janela.

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A ilusão dos decorados ou das boas apresentações encanta muita gente. Entretanto, o leque de procura deve ser grande para encontrar as melhores oportunidades. Além disso, o especialista indica que, após afunilar as opções, o comprador visite o local em horários diferentes para se atentar a detalhes como incidência do sol, barulho da região, entre outros.

“É comum o comprador se apaixonar nas primeiras visitas, devido à expectativa de comprar logo. Mas a pressa é inimiga da perfeição. Quanto mais opções visitar, maior a chance de encontrar o lugar ideal”, reforça Baruk.

5 – Não saber negociar

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(Reprodução/Pexels)

No setor imobiliário, a negociação é a base de qualquer transação. Muita coisa é negociável e o cliente pode – e deve – usar isso a seu favor. Existem algumas formas de oferecer uma entrada ou de negociar os prazos para pagamento, por exemplo. No entanto, muitas vezes cliente não sabe valorizar a entrada ou seu fundo de garantia.

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“Um valor de entrada considerado baixo pelo comprador pode ter muita relevância na hora da negociação. É importante que, mesmo com a pressão dos vendedores, o comprador tenha calma para não fazer um mau negócio”, finaliza Magno.

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