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Bordado gigante pode ser utilizado em experiências de realidade virtual

A pesquisa que originou a peça têxtil investiga as fronteiras entre o digital e o tangível e como um pode estender a realidade do outro

Por Redação
Atualizado em 18 ago 2021, 19h22 - Publicado em 18 ago 2021, 19h00
(Ganit Goldstein/Designboom)

E se os tecidos pudessem responder aos movimentos do corpo? Essa foi a questão que levou a pesquisadora Ganit Goldstein a criar uma peça de bordado interativo como parte de seu mestrado na Royal College of Art em Londres.

(Ganit Goldstein/Designboom)

Intitulado “Rhythm of Matter” (“ritmo da matéria”, em português), o projeto explora o papel dos materiais físicos em um espaço digital por meio de um tecido estampado de flores com eletrônicos incorporados e aplicativos de realidade virtual.

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(Ganit Goldstein/Designboom)

A mestre recém-formada passou três meses na Suíça para produzir uma peça de bordado em grande escala medindo 2 x 2 metros com eletrônica embutida, o que foi possível com a ajuda das máquinas da fabricante Saurer.

A pesquisadora trabalhou em estreita colaboração com a equipe de pesquisa e desenvolvimento da empresa suíça para produzir a grande peça de tecido. Eles utilizaram fios especiais que podem mudar as propriedades do tecido com um sistema de luz integrado ao design.

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(Ganit Goldstein/Designboom)

Esta colaboração fazia parte de um programa de residência de têxteis e design, apoiado pelo museu Textilmuseum em St. Gallen e lançado pelos cantões de Appenzell Ausserrhoden, St. Gallen e Thurgau.

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O resultado consiste em uma estampa floral que reage aos movimentos das mãos usando um aplicativo de realidade virtual projetado sobre o tecido físico.

(Ganit Goldstein/Designboom)

O app lê o movimento das mãos físicas quando elas se aproximam, permitindo que os tecidos virtuais também apresentem movimentos interativos. Este sistema, um ciclo de dia e noite, comunica movimento, cor e som através de gestos físicos com as mãos e um sistema de luz.

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(Ganit Goldstein/Designboom)

A pesquisa investiga a fronteira entre “mãos digitais” e materiais tangíveis — como o primeiro pode estender a realidade do último. Questiona, também, se a experiência tátil pode ser explorada de maneira diferente pela presença híbrida do físico e do remoto.

(Ganit Goldstein/Designboom)

A pesquisa de Goldstein em sistemas incorporados em criações têxteis continuará a ser explorada por meio de seus estudos de pós em arquitetura no MIT Architecture em setembro deste ano, enquanto ela estará trabalhando em pesquisa colaborativa junto com o grupo de mídia tangível no MIT Media Lab.

(Ganit Goldstein/Designboom)

*Via Designboom

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