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O-SI: até 4.800 ônibus podem ser re-usados como hospitais móveis

O O-SI será um equipamento de saúde de atendimento primário, móvel e modular, de rápida implantação e grande alcance

Por Redação
Atualizado em 19 Maio 2020, 13h02 - Publicado em 19 Maio 2020, 13h01
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(Divulgação/Casa.com.br)

Com o surto da Covid-19, ideias e projetos surgiram em massa, para compensar o sistema de saúde convencional e ajudar na luta e combate ao Coronavírus.

Uma iniciativa de relevância, não só pela questão da saúde, mas também do emprego do reaproveitamento de materiais e de sustentabilidade, é o Ônibus de Saúde Imediata (O-SI). O projeto foi criado pelo escritório Democratic Architects, em parceria com alunos da USP (Universidade de São Paulo) e consultoria de profissionais do Hospital São Paulo.

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(Divulgação/Casa.com.br)

“Durante nossa pesquisa, identificamos que um dos efeitos indiretos decorrentes da atual pandemia é a diminuição da ida a hospitais e UPAs por parte da população, devido ao medo do contágio por COVID-19, podendo isto acarretar inúmeras complicações à saúde. Desta forma, direcionamos nosso projeto de forma a criar uma nova opção de unidade básica de saúde para aliviar o sistema e também oferecer um espaço seguro onde pacientes com outros problemas possam ir sem medo de se contaminar”, explica Andre Zanolla, à frente do escritório de arquitetura.

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(Divulgação/Casa.com.br)

O O-SI será um equipamento de saúde de atendimento primário, móvel e modular, de rápida implantação e grande alcance. O projeto prevê o re-uso de até 4.800 veículos de transporte coletivo, recentemente retirados da frota da cidade de São Paulo. Para isso, haverá uma adaptação de seu espaço interno para uso clínico, com foco em telemedicina, permitindo uma maior flexibilidade e menor custo de operação.

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(Divulgação/Casa.com.br)

Desenhado de forma a acompanhar as necessidades espaciais da modernização médica, o Ônibus de Saúde Imediata (O-SI) irá oferecer uma opção segura de atendimento preliminar e tratamento de doenças comuns durante e depois da pandemia de COVID-19.

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(Divulgação/Casa.com.br)

Passada a atual crise de saúde, o projeto será escalado e multiplicado e funcionará na vanguarda das unidades básicas de saúde, operando off-grid quando necessário, de forma tecnológica e pontual com pré-agendamentos e triagem, realizados por aplicativo e de maneira não presencial. Reduzindo custos para o sistema de saúde e democratizando o acesso universal à saúde e o atendimento de qualidade; sem filas e sem surpresas.

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(Divulgação/Casa.com.br)

O O-SI foi recentemente apresentado à câmara de vereadores de São Paulo e com grande aceitação dos parlamentares foi encaminhado à Secretaria de Saúde (SMS) e de Transportes (SMT). Paralelamente a isto grupos privados também demonstraram interesse em patrocinar o projeto. Agora, ele encontra-se na fase final de detalhamento e espera-se que o primeiro protótipo funcional esteja operante em até um mês.

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