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Sofá retrátil e sofá ilha: diferenças, onde usar e dicas para escolher

O sofá ilha e o sofá retrátil vêm ganhando espaço nos projetos contemporâneos pela versatilidade e conforto

Por Redação
Atualizado em 19 Maio 2024, 16h05 - Publicado em 16 mar 2023, 19h00
Sala integrada com varanda e sofá ilha off white.
Nesse projeto elaborado pela arquiteta Daniela Funari, o sofá-ilha foi o elemento perfeito para compor a integração dos ambientes – living e sala de TV. Com o mobiliário, o décor conquistou uma ‘separação’ sutil, ao passo que também une moradores e visitantes nos mais diversos momentos. (Julia Novoa/Casa.com.br)
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Peça central na sala, o sofá perfeito faz toda a diferença na decoração da sala de estar. Nos projetos hoje, dois modelos se destacam pela versatilidade e praticidade: os sofás retráteis e sofás ilha.

Para entender melhor as especificidades de cada um, a arquiteta Daniela Funari, à frente do escritório que leva seu nome, explicou conceitos, trouxe orientações e apresentou, através de seus projetos, a utilização das peças que se tornam verdadeiros protagonistas das salas. Confira, a seguir:

Para home theater e sala de tv

Sala de tv com tapete bege, cortinas brancas e sofá cinza retrátil.
“É importante avaliar o design, o conforto e as dimensões adequadas do móvel para o espaço”, garante a arquiteta Daniela Funari. A profissional salienta também a importância de escolher uma peça que, mesmo ampla, permita o espaço adequado para a circulação de quem estiver no cômodo, evitando prejuízos no fluxo de passagem. (Mariana Camargo/Casa.com.br)

Uma grande tendência na arquitetura de interiores residencial é proporcionar um ambiente de descompressão onde a televisão e o sofá forneçam um ninho de aconchego para relaxar e ver uma série ou filme. Nesse contexto, os sofás retráteis são de extrema importância para garantir uma acomodação que assegure a saúde das costas.

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“O sofá retrátil é, sem dúvida, uma ótima escolha para ambientes que precisam ser mais confortáveis”, indica a arquiteta. Ela salienta que a peça fica ótima quando a prioridade é compor o ambiente com a TV, estando eles em home theater à parte ou não, como sofás de frente para a TV da sala de estar ou living.

Dicas para escolher

Home theater; sala de tv com sofá retrátil cinza.
Com caixas menores, é possível ganhar espaço para circulação atrás do móvel, sendo plenamente possível incluir os sofás retráteis em ambientes integrados, como nesse projeto executado pela arquiteta Daniela Funari. Aqui, a peça longa não ocupa espaço em demasia e oferece um ótimo estar para “maratonar” uma série. (Mariana Camargo/Casa.com.br)

Para auxiliar na escolha de um sofá retrátil que seja apropriado e garanta uma circulação fluida pelo ambiente, a profissional indica optar por caixas (parte traseira do sofá) menores, deixando o mobiliário mais compacto. Além disso, é muito comum que o encosto retrátil seja elétrico, facilitando os momentos em que o mobiliário se comprime e diminui sua expansão.

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Sala de estar, jantar e varanda integradas com sofá retrátil branco.
O branco e o creme, mais puxados para o cinza e o bege, são cores que se adequam a uma paleta mais neutra e quando aplicadas no sofá retrátil não ‘pesam’ no décor. Outro ponto interessante da base neutra é a brincadeira com cores mais fortes que podem ser colocadas nas almofadas: nessa área social elaborada pela arquiteta Daniela Funari, o verde das almofadas adicionou uma nova camada para a decoração. (Mariana Camargo/Casa.com.br)

Outra recomendação fundamental diz respeito à coloração da peça: “Por se tratar de um mobiliário grande, a cor neutra é uma escolha coringa”, sublinha a arquiteta que se utiliza da paleta de cores para criar uma atmosfera personalizada para cada projeto, seguindo as especificidades de cada móvel e composição pedida pelos clientes.

Já para a decoração, almofadas e mantas são itens fundamentais e de ótima assimilação do móvel!

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Para ambientes integrados

Sala de estar com janelas amplas e sofá modular
Projeto de Natália Lemos. (Nádia Bach/Casa.com.br)

Outro mobiliário que conquista cada vez mais admiradores é o sofá-ilha, perfeito em qualquer projeto integrado, já que proporciona várias formas de utilização do espaço. As muitas “faces” do móvel permitem que ele se encaixe em dois (ou mais) cômodos ao mesmo tempo.

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Dicas para escolher

Sala integrada ampla com sofá ilha branco.
Com um tom neutro, o sofá-ilha foi a base para a parede em tom cinza escuro e para o piso marmorizado. O projeto de Daniela Funari é sofisticado e apresenta a peça com todo o protagonismo que ela merece! (Julia Novoa/Casa.com.br)

“Deve-se primeiro avaliar a planta do ambiente para entender se ele cabe e de qual forma ele pode compor o layout”, orienta Daniela. Como ponto de partida, é valioso compreender que um sofá ilha é capaz de atender mais de um espaço e precisa ser analisado na conjuntura da obra.

A peça possui diversas composições, geralmente com um encosto servindo para os dois lados. Porém, é comum encontrar sofás onde um dos lados é fixo e o outro retrátil – nesse último caso, é interessante deixá-lo virado para a TV, explorando ainda mais sua potencialidade de função.

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Assim como sofá retrátil, optar por um modelo neutro de sofá-ilha é altamente indicado, reafirma a arquiteta: “Gosto de trazê-lo em um tom suave, pois como é um mobiliário grande, ele preenche bem a superfície visual do ambiente, então prefiro não o deixar tão chamativo”.

Sala de estar com sofá em modelo ilha
Projeto de Henrique Ramalho. (@DenilsonMachadoMCA/Casa.com.br)

Outro foco de atenção faz referência ao tamanho da TV e sua distância em relação ao sofá – nesse caso, avalia-se a posição da cabeça do usuário no encosto e não na ponta do móvel. É importante contar com um profissional para garantir que as medidas sejam adequadas para o bem-estar corporal e ocular.

Existem também algumas contraindicações para o mobiliário, como sua difícil adequação em ambientes pequenos, devido ao grande dimensionamento da peça. “Ademais, projetos arquitetônicos mais clássicos podem destoar com esse tipo de mobiliário, dado que o design dos sofás-ilha geralmente é mais moderno e contemporâneo”, finaliza a arquiteta.

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