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Guia para utilizar papéis de parede

Dicas fáceis da PB Arquitetura para mudar o visual de casa

Por Redação
7 jul 2021, 08h00
(Reprodução/the spruce)

Além de um refúgio particular e local de descanso, neste último ano a casa tornou-se um espaço para trabalho, estudo e lazer. Por isso, cresceu a preocupação em deixar cada cantinho mais bonito e confortável, de preferência de maneiras fáceis e acessíveis.

A sala de estar, em tons leves, ganha destaque com o papel de parede escuro, que também lembra aço corten em algumas partes. Papel de parede do tipo vinílico | Projeto PB Arquitetura (Henrique Ribeiro/Casa.com.br)

Seguindo tais necessidades, a instalação de papéis de parede, dos mais variados modelos, tem se mostrado uma alternativa interessante. O escritório PB Arquitetura, dos arquitetos Priscila e Bernardo Tressino, tem um carinho especial por esse tipo de material e irá mostrar um guia útil para contribuir na decoração.

Instalação sem erros

 

Todo o romantismo neste quarto de adolescente. Papel de parede do tipo vinílico | Projeto PB Arquitetura (Henrique Ribeiro/Casa.com.br)

Antes da colocação do papel de parede, é preciso verificar se a parede está em condições adequadas para receber a nova roupagem, principalmente se o papel escolhido for o mais comum do mercado (feito de celulose). No geral, a parede deve ser lisa, sem ondulações, buracos, descascados ou texturas, além de ter recebido um fundo de tinta branca, que servirá como uma espécie de base neutra.

(Reprodução/Country Living)

É muito importante também ter cuidado com eventuais problemas de umidade, que precisam ser eliminados com impermeabilizante antes do início do processo, para não danificar o papel de parede depois de instalado.

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O lavabo também recebeu papel de parede estampado, do tipo vinílico, que combinou com a bancada em pedra | Projeto PB Arquitetura (Henrique Ribeiro/Casa.com.br)

Com relação à instalação, muita gente costuma se arriscar na forma caseira, porém a dupla de arquitetos indica a supervisão e instalação com profissionais especializados “Alguns modelos exigem mais prática, principalmente nas emendas entre as faixas, para dar continuidade perfeita ao desenho. No caso de erros de instalação, há o risco de o resultado final não ficar tão bonito”, ressalta Bernardo.

Veja também

Decoração

 

(Reprodução/the spruce)

Basta criatividade na hora de escolher onde usar o material. “Os papéis de parede podem ser aplicados em combinação com outros materiais no décor do mesmo ambiente, como tintas, revestimentos e texturas. Também é possível utilizar mais de um papel de parede numa composição especial. Tudo vai depender do gosto pessoal do morador”, recomenda Priscila.

Papel de parede de estampa marcante para valorizar o décor | Projeto PB Arquitetura (Henrique Ribeiro/Casa.com.br)

Tipos de Papel de Parede

Simples/Comum

 

(Love Property/Reprodução)

Feito de celulose, é o mais barato e fácil de encontrar, porém também é o mais frágil e com menor vida útil, podendo rasgar ou manchar com maior facilidade. Além disso, precisa que a parede esteja sem nenhuma imperfeição.

Vinílicos

São super resistentes, podem ser limpos com pano úmido, não mancham e nem rasgam de forma tão fácil. Tem uma ampla gama de cores e estampas que agradam todos os gostos, estilos e bolsos.

Papel de parede que imita cimento queimado. Papéis do tipo vinílico | Projetos PB Arquitetura (Henrique Ribeiro/Casa.com.br)

TNT

Sua sigla significa “Tecido não Tecido”. Consiste em um material feito com poliéster e celulose, bem mais resistente e durável, que pode ter exposição à umidade. Também pode ser instalado em paredes com irregularidades leves.

Fibras Naturais

Como a palha e a mica, por exemplo, que dão textura às paredes, são super charmosas, mas mais caras que o papel simples ou o vinílico, por exemplo.

Ambientes

 

O cantinho de estudos também conta com um visual bem clean. Papel de parede do tipo vinílico | Projeto PB Arquitetura (Henrique Ribeiro/Casa.com.br)

No caso do papel de parede comum, sua utilização fica mais restrita para ambientes internos sem exposição à água, umidade ou vapor. Já os vinílicos e TNTs possuem uma gama maior de ambientes que podem recebê-los, inclusive cozinhas e banheiros. Porém, é recomendado sempre pedir orientação a um profissional da área para avaliar o melhor tipo para cada uso e situação específica.

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