Apê de 180 m² com estilo contemporâneo e toque industrial
Assinado por Roberta Moura e Paula Faria, o projeto integra os ambientes, com pé-direito alto e alguns elementos de obra aparentes
O apartamento no Leblon, Rio de Janeiro, foi feito para uma diretora de TV morar com os dois filhos pequenos. Assinado pelas arquitetas Roberta Moura e Paula Faria, o pedido da cliente era que o imóvel de 180 m² fosse integrado, prático e com o maior pé-direito possível.
Dividido em sala de estar, jantar e cozinha integrados, suíte casal, quarto filho, quarto filha e banheiro social, as arquitetas tiraram partido das paredes de concreto, adicionando ao projeto uma atmosfera industrial-chique. Ao final, este recurso acabou se tornando o ponto mais marcante da arquitetura de interiores, imprimindo também mais personalidade à morada.
Por conta das paredes, no piso foram aplicadas réguas de ipê, que ajudaram a aquecer o ambiente, deixando-o mais acolhedor. Todo o restante da decoração possui base neutra.
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Com a mesma ideia e para quebrar a frieza e brutalidade do concreto, no quarto da moradora, os armários foram executados também em madeira, com portas tramadas com uma delicada palhinha natural, de trama mais fechada. As arquitetas criaram também uma suíte para a proprietária, além de dois quartos para os filhos com um banheiro.
A cozinha foi integrada ao estar e jantar, não havendo nenhum tipo de divisão entre esses ambientes. Foi mantido um pequeno espaço fechado para área de serviço e dependência de empregada.
No lugar de armários superiores fechados, a cozinha integrada à área social ganhou prateleiras de madeira apoiadas em estruturas de metalon preto, deixando à mostra itens que normalmente ficariam escondidos, como pratos, copos, travessas etc.
“A cozinha é um super destaque no projeto. Desenhamos uma marcenaria especial leve em sua parte inferior, com acabamento em laca cinza, com bancada de Carrara e prateleiras superiores de ferro e madeira. Já a mesa de jantar também serve de apoio na cozinha, como se fosse uma ilha”, explica a arquiteta Roberta Moura.
De estilo contemporâneo, com muita influência industrial, o teto, que não foi rebaixado, deixa visível toda a tubulação aparente, incluindo a iluminação feita em eletrocalhas.
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