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Projeto Brasil Original apoia o artesanato e os artesãos de todo o país

A iniciativa do Sebrae oferece treinamentos, divulgação e consultoria para os artesãos

Por Ana Carolina Harada
Atualizado em 17 fev 2020, 15h35 - Publicado em 11 fev 2020, 14h00
(Reprodução/Agencia de Desenvolvimento Economico de Pernambuco/Casa.com.br)

O artesanato é parte fundamental da memória e da cultura de um país, pois nele estão refletidas as tradições e as sabedorias de um povo. O Projeto Brasil Original, do Sebrae, é uma iniciativa que busca valorizar o trabalho dos artesãos, oferecendo espaços de comercialização e de divulgação. 

(Jose Cordeiro/Casa.com.br)

Criado em 2012, o Brasil Original está presente em diversos Estados, com lojas temporárias em shoppings e centros comerciais – uma forma de apresentar as peças a um mercado consumidor mais amplo e com bom poder aquisitivo. A comercialização, muitas vezes, acaba se atrelando com o turismo da região ou com eventos internacionais, como a Copa do Mundo de 2014, por exemplo. 

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(Reprodução/Casa.com.br)

E é claro, os próprios artesãos, por vezes não reconhecidos, conseguem oportunidades de se formalizarem, constituírem suas próprias empresas e receberem a valorização que merecem. A baiana Paula Iara Alvez, sempre teve o artesanato como vocação, mas sofreu com o estigma da carreira. “Minha mãe chorou quando eu falei que seguiria a vida como artesã. Sempre acreditei no meu potencial e hoje sou a quem tem o maior salário”, contou. Com o apoio do projeto, Paula hoje emprega 26 pessoas.  

(Reprodução/Portal Cultural de Pernambuco/Casa.com.br)

Mais ao Norte, no Estado do Amazonas, o artesanato também se destaca. Os trabalhos indígenas, em especial, recebem o fomento do Brasil Original. Trata-se de uma maneira de tentar vencer as barreiras da segregação e oferecer aos povos originários oportunidades equivalentes de crescer financeiramente. São 200 artesãos que recebem capacitações, consultorias e participam de oficinas.

(Jose Cordeiro/Casa.com.br)

Dentre eles está Dinalva Campos, moradora do município de Barcelos. Coordenadora do Núcleo de Arte e Cultura Indígena de Barcelos (Nacib), ela viu benefícios na formalização. “A formalização mudou tudo, principalmente financeiramente. Antes o artesanato era um complemento de renda. Hoje trabalho com mais tranquilidade e posso oferecer uma educação e saúde melhor para a minha filha”, afirma.

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