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Dia Internacional da Mulher: uma história em fotografias

Conheça as origens e as lutas por trás do Dia da Mulher com fotografias históricas

Por Ana Harada
8 mar 2021, 14h13
Cartaz de manifestação em Londres escrito
Cartaz de manifestação em Londres escrito “o futuro é feminino” (Reprodução BBC/Casa.com.br)

Muito além das flores, chocolates e maquiagem, o Dia Internacional da Mulher é um momento de relembrar as lutas femininas históricas para a conquista de direitos e reconhecimento. Confira aqui uma série de fotografias que retratam essa trajetória de batalhas que continua até hoje, por um futuro igualitário.

Sufragistas nos Estados Unidos em 1913. No cartaz,
Sufragistas nos Estados Unidos em 1913. No cartaz, “queria que mamãe pudesse votar” (Reprodução BBC/Casa.com.br)

As origens da data não são específicas, mas historiadores acreditam que tudo começou com as greves, protestos e manifestações de mulheres operárias no início do século XX, por melhores condições de trabalho (vale lembrar aqui que todos os trabalhadores na época trabalhavam em condições miseráveis, mas as mulheres eram ainda mais desfavorecidas, recebendo ainda menos).

O voto feminino também era uma pauta e só foi reconhecido bem mais tarde: no Brasil em 1932, na Argentina em 1947, na Suíça em 1971 e na Arábia Saudita em 2011!

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Incêndio na fábrica da Triangle Shirtwaist (Reprodução WikimediaCommons/Casa.com.br)

Um dos marcos do Dia da Mulher foi o incêndio na Triangle Shirtwaist Company, que matou 146 pessoas, sendo 125 mulheres e 21 homens. A maioria delas eram jovens imigrantes, de 13 a 23 anos, que trabalhavam 14 horas por dia por um salário entre 6 a 10 dólares por semana.

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Mulher polonesa cuja família tinha sido levada para campo de concentração ataca nazista (Hans Runesson/Casa.com.br)
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Já nesta época, os movimentos operários, tanto na América quanto na Europa, já vinham elaborando o Dia da Mulher. Esse triste episódio acabou entrando no imaginário coletivo como um símbolo da condição feminina na época.

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Greve das Mulheres por Paz e Igualdade em Nova York. 26 de agosto, 1970. (Eugene Gordon/The New York Historical Society/Getty Images/Casa.com.br)

Demorou quase 70 anos para que o Dia da Mulher fosse reconhecido. Foi em 1975 que a Organização das Nações Unidas finalmente oficializou a data, mesmo ela já tendo sido adotada em diversos países. Desde 1996, a ONU lança um tema para ser discutido no mundo. O de 2021 é “Mulheres na liderança: Alcançando um futuro igual em um mundo COVID-19”.

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A ativista Tess Asplund enfrenta uma passeata do grupo neo-nazista sueco Movimento de Resistência Nórdico (David Lagerlöf/Expo/TT News Agency/Press Association Images/Casa.com.br)

Hoje, as lutas permanecem, muitas vezes de mãos dadas com as lutas por direitos LGBTQI+ e contra o racismo. Não se pode ignorar também as altas e tristes estatísticas de feminicídios e violência doméstica, que aumentaram bastante durante a pandemia.

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Manifestante enfrenta policial em protesto no aniversário do golpe militar chileno. (Carlos Vera Mancilla/Reuters/Casa.com.br)
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No mundo dos negócios e da política, a disparidade se revela nos cargos de chefia. Segundo o InfoMoney, o percentual de mulheres CEO na Fortune 500 (uma lista com as 500 empresas mais valiosas dos Estados Unidos) foi um recorde, mas chegou apenas a 7,6%. No Brasil, as mulheres representam 16% das Câmaras Municipais, 15% das Câmaras de Deputados e Senado, 15% das Assembleias Legislativas e 12% das prefeituras.

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Mulheres protestam no Rio de Janeiro. (Reprodução Fernando Frazão/Agência Brasil/Casa.com.br)

Foi sem dúvidas um longo caminho, e ainda há uma jornada pela frente. Mas quando estamos juntas, estamos mais fortes. O Casa.com.br deseja a todas as mulheres um feliz (e cheio de orgulho) Dia Internacional da Mulher!

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