França recebe nova câmara icônica e minimalista de comércio e artesanato
Localizado em Lille, o prédio busca absorver e refletir a paisagem que o circunda, ao mesmo tempo em que se dedica à esfera pública
Após o lançamento de seu escritório em Paris, o grupo holandês de arquitetura KAAN Architecten, juntamente com o escritório francês PRANLAS-DESCOURS Architect & Associates, apresenta o novo Chambre de Métiers et de l’Artisanat Hauts-De- France (em português, “Câmara de Comércio e Artesanato da alta França”) na cidade francesa de Lille.
O lançamento, vencedor de uma competição internacional de campi de artesanato, funciona como uma nova porta de entrada da cidade e abriga espaços para educação, escritórios, funções públicas e um auditório para eventos.
O projeto estrutural teve como base o minimalismo adulto do escritório holandês, com ênfase na transparência, leveza e luz natural.
Organizado, grande parte, de maneira horizontal, o edifício, que abrange três andares, também apresenta um cantilever no primeiro nível, que envolve o edifício e se projeta em direção ao ambiente circundante – partes da cidade e do campo.
O projeto é pontuado por duas entradas públicas para o complexo, levando o visitante ao seu coração e a diferentes áreas de atividade, além dos seis pátios ao ar livre e duas praças públicas.
Como as instalações variam de administração local e regional a blocos de pesquisa e educação (incluindo escola de cabeleireiro, escola de culinária, laboratórios e salas de aula), a equipe de arquitetos se concentrou em criar uma variedade de espaços para atender a cada necessidade.
No entanto, o uso consistente de materiais simples – vidro e pedra cinza – garante uma estética limpa, que é mantida por toda parte. Ela é reforçada pelo uso de blocos claros e caixilhos de janelas grandes e minimalistas de alumínio polido.
Em todos os lugares, a composição e a escolha dos materiais desempenham um papel fundamental.
“Por sua materialidade sólida, a CMA visa articular, absorver e refletir a paisagem circundante, ao mesmo tempo em que se destaca como um novo elemento icônico, uma paisagem habitada dedicada à esfera pública”, dizem os arquitetos.