Coníferas consideras pragas viram centro de convivência sustentável
O uso de coníferas consideradas uma praga deu utilidade para árvores indesejadas na região
As construções de madeira muitas vezes geram dúvidas a respeito de sua sustentabilidade. A primeira reação é associar o uso da madeira ao desmatamento e, como contraponto, existe o argumento de que este é um material que pode ser certificado e ter sua produção rastreada.
Mas, no caso deste centro de convivências, localizado na cidade de Cottonwood, no estado americano do Arizona, a madeira escolhida ajuda a superar estes questionamentos.
O escritório de arquitetura Signal Architecture + Research foi contratado para construir o centro de convivência no Parque Estadual de Oregon e optou por usar madeira extraída de uma espécie de conífera, considerada uma espécie invasora e abundante: as árvores do gênero Juniperus têm entre 20 e 40 metros e são vistas como uma praga na região.
Estudos mostram uma diminuição no número de pássaros e outros animais nas áreas onde a árvore está presente. Em um clima seco, a água é especialmente valiosa e as juniperus roubam grandes quantidades deste recurso – a espécie também está ligada ao aumento da erosão dos solos.
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