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Sala de jantar com bossa e elegância

Saber reunir mesa, lustre, cadeiras e outros acessórios de maneira que se tenha harmonia visual e de proporção é a chave para conquistar uma sala funcional

Por Redação
Atualizado em 24 jan 2023, 08h31 - Publicado em 22 nov 2006, 14h47

Os donos deste apartamento queriam um toque clássico na decoração. Por iss...

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Mesa, personagem principal

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O designer de interiores Marco Aurélio Viterbo recomenda atenção às proporções do ambiente na hora de eleger a mesa de jantar. Para evitar atravancos, ele sugere deixar ao menos 1 m de folga nas laterais do móvel. “Dessa maneira, cria-se um espaço de circulação e as cadeiras podem ser movimentadas com facilidade”, assegura. Como gosta de misturar estilos, ele prefere mesas neutras e de linhas contemporâneas para facilitar a composição. “Nesta sala, escolhi uma peça de glossy – uma evolução da laca – para contrastar com as cadeiras de estilo francês”, diz.

Neste apartamento de frente para o mar, no Rio de Janeiro, Roberta Moura comb...

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Lustre, iluminação marcante

Os pendentes estão com tudo. Além de modelos contemporâneos, há um revival dos antigos, como os de cristal. Antes de escolher o seu, muita atenção ao tipo de iluminação. “O foco direto sobre tampos de vidro pode refletir a luz em direção aos olhos”, avisa Baba Vacaro, designer e diretora de arte da Dominici. “Além de iluminar a mesa, vale investir em pontos de apoio, como spots sobre o aparador.” A arquiteta Roberta Moura diz que a relação entre lustre e pé-direito também precisa ser levada em conta. “A peça deve ficar entre 75 cm e 1 m do tampo.”

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Para aquecer a base de concreto da sala, Márcio Kogan misturou a madeira da ...

Cadeira, sente-se à vontade

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Antes de se apaixonar pelo estilo da peça, o designer Luiz Martins, da Pavlon, aconselha conferir o conforto. “Ninguém agüenta ficar muito tempo sentado se a cadeira não for boa”, atesta. Além de uma leve inclinação no espaldar, o assento deve ficar no mínimo a 22 cm do tampo ou da saia da mesa. Outra recomendação é observar o modelo de costas. “A maior parte do tempo ela vai permanecer assim”, assegura. Para a arquiteta Diana Radomysler, não há regras para misturar estilos e materiais. “Fique atento apenas às proporções”, diz ela, que trabalha no escritório de Márcio Kogan.

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Dois lugares de cada lado

Toda semana, os donos do apartamento reúnem a família para um jantar em que passam horas à mesa, conversando. Abrigar confortavelmente sete pessoas era o desafio da arquiteta Adriana Soares. Ela desenhou então a mesa de madeira e resina (execução da Marcenaria Vivai) e optou pelas cômodas poltronas estofadas (Moon, da Finish). Entre a sala de jantar e a porta, um painel com persianas móveis cria um hall de entrada e deixa o ambiente mais aconchegante. Foto: Cacá Bratke

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Mesa redonda, cadeiras retas

Quando encomendou a decoração da sala de jantar à arquiteta Sandra Picciotto, o jovem casal tinha em mente poucas cores e estilo contemporâneo. O piso em princípio deveria ser branco. Mas, assim que Sandra se deparou com o bonito revestimento de mármore já existente, convenceu-os a mantê-lo. Foto: Cacá Bratke

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Poltronas só nas cabeceiras

Um estilo clássico, mas com atmosfera jovial. Esse foi o pedido do proprietário do apartamento aos arquitetos William Simonato e Luiz Bick. Os profissionais optaram então por uma mesa retangular escura e atual (Vermeil), acompanhada de cadeiras mais tradicionais (Formatex), com capas de tecido. Foto: Cacá Bratke

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Apenas clássicos do século 20

Praticidade em todos os ambientes é a palavra de ordem nesta casa, onde vive um casal com seis filhos. Seguindo o conceito na sala de jantar, a arquiteta Fernanda Marques optou por cadeiras e mesa Saarinen (Montenapoleone). O tampo de mármore carrara é resistente e fácil de limpar. De quebra, contribui para o equilíbrio entre os tons, trazendo claridade para o espaço, em que predomina a madeira escura no aparador e no piso. Foto: Cacá Bratke

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Atmosfera de varanda

Este gazebo é o local reservado pela artesã Silvia Rochat para receber os clientes. Mas é ainda o espaço onde ela reúne os amigos e a família para aperitivos e refeições informais. Correspondendo com o clima, Silvia e a irmã, Maria Inês Covolo, desenharam as cadeiras de ferro (execução do Sítio Bom Jardim), que remetem aos móveis de áreas externas. Elas casam perfeitamente com a mesa antiga de mármore, que tem a base do mesmo metal. Foto: Cacá Bratke

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Afinidade de tons

Nesta sala de jantar, a decoradora Flávia Brito harmonizou cores e texturas ao reunir cadeiras diferentes. “Esse é o segredo da mistura”, diz. Na cabeceira, fica a peça Brno (58 x 58 x 79 cm), de inox e couro sintético. Na Brentwood. O modelo Jecker, de imbuia e palhinha, ocupa as laterais. Na Etel Interiores, sem o tecido. Mesa da Interni, louças com bolas da Frederic Chopin. Foto: Luis Gomes

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Uma pitada de dourado

A dona desta casa não é adepta dos conjuntos prontos. “Gosto de mesclar peças de loja com minhas lembranças”, conta. Para compor a sala de jantar, primeiro ela ganhou as cadeiras das laterais: o modelo Bali (49 x 58 91 cm), é feito de carvalho e ratã. Na L’Oeil. Arrematou com a Thonet (54 x 47 x 81 cm), pintada de dourado. Na Conceito Firma Casa. Acessórios da Jacaré do Brasil. Foto: Luis Gomes

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Seleção pelos contrastes

Os arquitetos Claudio Libeskind e Sandra Llovet levaram à mesa o contraste de materiais. As lateriais têm a leveza da Bertoia (53 x 57 x 76 cm). De inox e camurça sintética, na Forma. A modelo 71 (48 x 45 x 76 cm), de Eero Saarinen, feita de aço cromado e couro sintético, ficou na cabeceira. Na Desmobília. Tela de Célia Euvaldo (Gabinete de Arte Raquel Arnaud) e lustre de Ingo Maurer (FAS). Foto: Luis Gomes

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ContemporâneoNo ambiente decorado pelas arquitetas Patrícia Martinez e Mariana Grandi, o pendente Glo-Ball, da Dominici, contrapõe-se às linhas retas do mobiliário. A esfera de vidro opalino é neutra, permitindo futuras variações no estilo da sala. Aqui, as profissionais usaram apenas um globo, mas garantem que o local comportaria até duas peças, em alturas diferentes. Cadeiras da Brentwood e aparador da Marcenaria Bairrada. Foto: Luis Gomes

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Clássico

Suntuosidade. Era isso que a proprietária desejava neste ambiente planejado por Maristela Gorayeb. E já que os móveis tinham formas limpas, coube ao lustre impor essa qualidade. O modelo de 70 cm de diâmetro, da Oficina dos Lustres, agradou devido Às pedras de cristal de rocha. “Não me importei de pagar além do previsto, pois é uma pela que vai permanecer na família”, diz a dona. Mesa feita pela Madeira Brasilis e cadeiras da Fred Móveis. Foto: Luis Gomes

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Retrô

O visual simétrico e comportado desta sala levou o arquiteto Roberto Migotto a investir num lustre de época. “Queríamos imprimir um ar retrô”, conta Gustavo Tavares, da equipe do profissional. O tamanho do tampo da mesa (1,50 x 1,50 m) comportou com perfeição a peça Vintage Double C, da Dominici, que tem 65 cm de diâmetro. Instalado a 80 cm do tampo, evita que a luz incomode os olhos. Mesa Moma e aparador Alpha, da Érea. Foto: Luis Gomes

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