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UFSC testa as primeiras telhas fotovoltaicas de concreto da Eternit

A empresa decidiu testar junto a Universidade Federal de Santa Catarina, já que a instituição é referência no estudo de energia fotovoltáica

Por Ana Carolina Harada
Atualizado em 17 fev 2020, 15h35 - Publicado em 12 fev 2020, 18h14
(Reprodução/Casa.com.br)

Cada vez mais é necessário investir em novas fontes de energia, mais sustentáveis. Por esse motivo, a Eternit – companhia especializada no fornecimento de matérias-primas e outros produtos do setor de construção civil – desenvolveu a primeira geração de telhas fotovoltaicas.

Elas já foram aprovadas pelo Inmetro e estão em etapa de testes avançados, os quais estão sendo realizados em parceria com a Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC).

(Reprodução/Casa.com.br)

Além da telha de concreto, batizada de Tégua Solar, a Eternit possui um outro modelo, de fibrocimento, que ainda não foi homologado. Todos esses produtos solares foram apresentados ao público em agosto do ano passado, na Intersolar South America, porém a confecção e comercialização ainda é em pequena escala. Cada telha tem uma potência de 9,16 Wp e mede 365 x 475 mm. Uma única peça consegue gerar 1,15 kilowatts hora por mês (kWh/mês).

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Como a UFSC é uma referência no estudo de sistemas fotovoltaicos e possui um laboratório bem equipado, ela irá colaborar com as avaliações das telhas. “É uma parceria técnica muito promissora. A Universidade Federal de Santa Catarina tem um laboratório de sistemas fotovoltaicos que é referência no Brasil e que nos permitirá estudar o funcionamento do produto em condições reais de utilização”, explica o gerente de Desenvolvimento de Novos Negócios da Eternit, Luiz Antonio Lopes.

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(Reprodução/Casa.com.br)

“Um produto novo como a telha solar necessita passar por uma série de testes de desempenho, durabilidade e conformidade antes de ir para o mercado, e nosso laboratório está empenhado em dar o suporte científico e tecnológico do qual a Eternit necessita para desenvolver esta linha de produtos”, comenta o coordenador do laboratório solar da UFSC, professor Ricardo Rüther.

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