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Casulos orgânicos transformam entes falecidos em árvores

Pensando no impacto ambiental que caixões têm, cientista italianos desenvolveram um conceito que pode substituí-los por casulos biodegradáveis

Por Kym Souza
Atualizado em 24 abr 2020, 14h00 - Publicado em 24 abr 2020, 14h00

Segundo ambientalistas, só nos Estados Unidos da América, estima-se que os cemitérios sejam responsáveis pelo consumo anual de 70 milhões de metros cúbicos de madeira, 104 mil toneladas de aço, 2,7 mil de cobre e bronze e 1,6 milhão de concreto. Exceto pelo cimento (usado nos túmulos), essas são as matérias-primas dos caixões mais populares. 

(Divulgação/Casa.com.br)

A ideia são dos designers italianos Anna Citelli e Raoul Bretzel e o intuito é fazer o corpo tornar-se a semente de uma árvore após a morte

(Divulgação/Casa.com.br)

Chamada de “Capsula Mundi”, o corpo do falecido seria posto dentro dela em posição fetal e, depois, enterrado para servir de fonte de nutrientes para uma semente ou árvore que seria plantada no lugar da lápide.

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(Divulgação/Casa.com.br)

O plástico de amido é o composto principal e é completamente biodegradável, o único empecilho para o projeto seguir adiante são as leis funerárias italianas. Mas esse projeto possibilita diminuir ainda mais nosso impacto ambiental negativo e dá a oportunidade de continuar a cuidar do ente que se foi, na forma de um novo ser vivo.

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