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O Salão do Móvel de Milão é adiado para junho por conta do Coronavírus

Após se reunirem com o prefeito de Milão, os organizadores do Salone del Mobile decidem adiar a feira para junho

Por Alex Alcantara
Atualizado em 19 mar 2020, 15h49 - Publicado em 26 fev 2020, 12h18
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(Reprodução/)

Uma nova data – possível a alterações…

O Salão do Móvel de Milão – a maior e mais importante feira de móveis e de design do mundo – viu-se em uma situação de risco ao manter a data do evento, que estava prevista para os dias de 21 a 26 de abril. No entanto, o aumento nos casos de coronavírus Covid-19 no norte da Itália obrigou a organização a mudar seus planos.

“Após uma reunião extraordinária hoje do Conselho de Federlegno Arredo Eventi, e tendo em vista a emergência de saúde pública em andamento, foi tomada a decisão de adiar a próxima edição do Salone del Mobile”, afirmou em comunicado os organizadores da feira.

O evento foi adiado para ocorrer entre os dias 16 e 21 de junho. “A confirmação da mudança de data da feira – fortemente apoiada pelo prefeito de Milão, Giuseppe Sala – significa que os fabricantes e lojistas, em uma grande demonstração de responsabilidade, poderão apresentar seus trabalhos finalizados a um público internacional, que prestigia anualmente o evento. Assim, mantemos o compromisso do Salone del Mobile como referência para criatividade e design”, acrescentaram.

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(Reprodução/)

Milão tem que continuar

O Salone del Mobile é a principal feira do segmento de design, móveis, arte e arquitetura. É a partir dele, que vemos todas as tendências se repercutirem pelo mundo e todos os outros eventos do universo do morar. Dada a importância, o prefeito se pronunciou Sala também sobre a importância da feira e o combate ao vírus.

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“Estou convocando nossos colegas do setor de móveis e o Salone del Mobile a se unirem para garantir que Milão não pare”, disse Sala em vídeo postado no Twitter. “Precisamos trabalhar objetivamente para impedir que o vírus se espalhe, mas também devemos tomar cuidado para não espalhar o outro vírus: o da desconfiança. Milão tem que continuar!”, continuou ele, antes de pedir ao governo italiano que ajude a mitigar os danos econômicos causados ​​pelo adiamento e pedir aos hotéis para não cancelarem com os visitantes, aumentando seus preços durante as novas datas de junho.

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(Reprodução/Casa.com.br)

Itália tem o maior número de casos de Coronavírus na Europa

A Itália agora tem o maior número de casos confirmados de Coronavírus na Europa e o terceiro mais alto do mundo depois da Coreia do Sul e da China, onde o surto se originou. No total, mais de 280 casos foram registrados no país, com mais de 200 em Lombardia. Atualmente, foram registradas sete mortes na Itália.

Em resposta, o governo declarou estado de emergência e colocou em quarentena cerca de 50.000 pessoas nas cidades e vilarejos ao redor de Milão.

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A disseminação do vírus impactou outros eventos da cidade, como a MIDO, a maior feira de óculos do mundo, que também acabou sendo adiada.

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(Divulgação/Casa.com.br)

Recapitulando

Nos últimos dias, o noticiário internacional foi tomado por um assunto de caráter urgente: o surgimento de um novo e misterioso vírus na China capaz de causar pneumonia forte e até levar a morte.

O primeiro caso da doença foi relatado em 31 de dezembro em Wuhan, cidade do interior do país com mais de 11 milhões de habitantes. Cerca de três semanas depois, o vírus já se espalhou para pelo menos outros nove países, incluindo Coreia do Sul, Japão, Arábia Saudita e Estados Unidos.

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No total, são mais de 600 casos confirmados e 17 mortes. Alguns outros países ainda estão observando suspeitas de casos.

Fonte: Superinteressante

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(Reprodução/Casa.com.br)

Um caso de Coronavírus é confirmado no Brasil

O Ministério da Saúde confirmou, nesta terça-feira, 25, que um homem de 61 anos que regressou no último dia 21 da Lombardia, no Norte da Itália, testou positivo para coronavírus. Ele permaneceu na Itália do dia 9 ao dia 21 de fevereiro em uma viagem a trabalho e sozinho.

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O exame de contraprova também deu positivo. Com a confirmação na contraprova do exame, feita pelo Instituto Adolfo Lutz, o homem de 61 anos residente em São Paulo passa a ser oficialmente o primeiro caso da infecção no Brasil. Para saber mais, veja a matéria completa da Veja clicando aqui!

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