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A fachada verde é o cartão de visitas ideal

Com materiais ecológicos e uma variedade de plantas, o espaço ficou encantador!

Por Texto: Bárbara Trevisan/ Reportagem visual: Juliana Corvacho
Atualizado em 21 nov 2022, 22h01 - Publicado em 25 ago 2015, 13h00

Foi o visual antiguinho da casa térrea que conquistou o arquiteto Paulo Trigo, de Limeira, SP. Decidido a transformá-la na sede de seu escritório, ele bateu o martelo e a comprou. Ainda assim, restava deixá-la mais condizente com as especialidades do time de profissionais que trabalha com ele: arquitetura sustentável e paisagismo. A fachada, portanto, foi a primeira a ser transformada. “Queríamos que ela mantivesse o charme original e, ao mesmo tempo, expressasse o nosso trabalho, que consiste em projetos focados no cuidado com o meio ambiente”, diz.

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E não é da boca para fora. Valendo-se de materiais ecológicos e de uma variedade de plantas, Paulo e seus colegas fizeram um espaço encantador, que atrai aves de muitas espécies, além de olhares. “Ouvir pessoas que passam por aqui dizerem que se sentiram bem só de ver os passarinhos se banhando no vaso de plantas aquáticas é uma bela recompensa”, afirma.

 

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Fotos: Arquivo Pessoal/Luis Gomes

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Até as paredes são sustentáveis – a natureza agradece e vem se mostrar!

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❚ A cerâmica imitando tijolinhos que revestia a fachada do imóvel estava em boas condições, mas não agradava ao arquiteto. Por isso, ela foi totalmente coberta de argamassa, depois pintada com tinta mineral ecológica na cor grafite. “o material é considerado ambientalmente correto por ser à base de água e por utilizar pigmentos de terra, além de não conter metais pesados nem qualquer outro componente poluente”, esclarece Paulo.

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❚ Plantado sob a parte frontal do telhado da garagem, o sapatinho-dejudia chama a atenção de quem passa na rua – a trepadeira tem folhagem ornamental e, entre a primavera e o verão, apresenta flores pendentes nos tons amarelo e marrom-avermelhado.

 

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❚ O revestimento do muro lateral e o banco de aparência rústica têm origem inusitada: a ferrovia. ambos são feitos de dormentes, usados na construção de trilhos. “Consegui estas vigas de madeira por uma pechincha. Um conhecido meu, carpinteiro, queria se livrar delas, e eu aproveitei”, conta o rapaz.

 

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❚ Em frente às janelas, foram plantados exemplares da palmeira juçara, que produz o palmito e, em virtude de sua exploração predatória, se encontra ameaçada. o cultivo, mesmo que em pequena escala, como no jardim do arquiteto, contribui para a manutenção da espécie, uma vez que os pássaros e insetos que passam por ali espalham as sementes por outros lugares.

 

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❚ Além de atrair as aves que alegram o ambiente, todo esse verde ainda ajuda a manter a temperatura amena nos dias de calor.

 

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Muito verde, quase nada de trabalho

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Fotos: Luis Gomes

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❚ Quem vê tanta beleza reunida pode pensar que um jardim como este tenha manutenção dispendiosa em termos de tempo e dinheiro. Pelo contrário. O adubo empregado vem de uma composteira, que transforma resíduos orgânicos em nutrientes para as plantas – elas, por sua vez, foram escolhidas dentre espécies que demandam pouca rega e poda.

 

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❚ A exemplo de outras bromélias-tanque, a Neoregelia cruenta (1) é de fácil cultivo devido a sua grande capacidade de armazenar água. Normalmente, ela se desenvolve sobre o tronco de outras plantas, mas também se sai bem no solo.

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❚ Espalhada pelas paredes, a falsa-vinha (2) é uma trepadeira que não precisa de estruturas de apoio para escalar – suas folhas são pegajosas e aderem com firmeza às superfícies.

 

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❚ Como qualquer suculenta, a dedinho-demoça (3) é extremamente resistente e adaptável. Cresce saudável em vasos, desde que bem drenados.

 

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❚ As únicas coisas de que a rosa-do-deserto (4) necessita em abundância são luz e espaço, já que sua altura pode ultrapassar os 2 m.

 

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❚ A lança-de-são-jorge (5) se desenvolve tanto em canteiros a pleno sol quanto em vasos em espaços internos. Só é preciso cuidado para não encharcá-la. Segundo a crença popular, ela espanta o mau-olhado.

 

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Aqui, o aguaceiro é bem-vindo 

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❚ Uma área de cerca de 30 m² de piso impermeável, entre a lateral e o fundo da garagem, deu lugar a um gramado. A água da chuva, que antes descia pela calha e se perdia ralo abaixo, agora mantém as plantas regadas. De quebra, a absorção da água pela terra contribui para impedir o acúmulo nas bocas coletoras em dias de temporal e, assim, evitar as enchentes.

 

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❚ Diante do imóvel, as pedras portuguesas que cobriam o passeio foram substituídas por paralelepípedos de arenito. “As peças novas são bem maiores que as antigas, então tivemos de escavar bastante a calçada. Em vez de descartar junto com o entulho a areia retirada, nós a despejamos no jardim, criando os relevos no solo que conferem movimento ao paisagismo”, diz Paulo.

 

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❚ A faixa de grama em meio aos paralelepípedos não está ali à toa. A ideia foi fazer uma espécie de moldura verde, integrando o trecho ao projeto. Além disso, a exemplo do que acontece na garagem, o minigramado absorve parte da água da chuva, ajudando, assim, a prevenir alagamentos.

 

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Fotos: Luis Gomes

 

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