Galeria Oboé recebe luz natural que serve como elemento de introspecção
O projeto, assinado pelo escritório BZP Arquitetura, une arte, calmaria e natureza em um terreno de São Paulo
Localizada em um jardim de São Paulo, a Galeria Oboé foi projetada pela BZP Arquitetura como um espaço para contemplar a arte. Desenhada para a coleção pessoal do cliente, o prédio foi construído no terreno de uma residência privada e conta com 105m² de área.
Preenchido por luz natural e projetado como um elemento de introspecção, a galeria cria o display ideal para muitas peças interessantes.
A intervenção se conecta à casa através de um caminho sinuoso de pedras. Vendo a galeria pelo jardim, a impressão que dá é que ela ocupa apenas um pavimento. Adentrando o espaço, porém, é possível enxergar a escada de madeira, que desce para um nível mais baixo.
Esse design fornece um elemento bem-sucedido de introspecção, tornando a estrutura mais sutil na paisagem.
No interior, vem o destaque da obra: a luz natural que se espalha pelo ambiente. Isso é possível graças aos grandes painéis envidraçados que compõem a estrutura de metal.
De paredes e tetos brancos, o local também recebe um piso de concreto exposto. No nível inferior, as telas envidraçadas podem se abrir para o jardim, trazendo a natureza para a galeria através da parede de plantas que define o limite do local.
Assim como em um museu, os ambientes são climatizados e usam rolôs com telas de proteção solar nas janelas, com dupla garantia para a preservação das obras de arte. Dentre os objetos de valia, encontram-se peças assinadas por Vik Muniz, Irmãos Campana, Regina Silveira, Janaina Tschape, Ieda Catunda, e no destaque, uma obra suspensa no meio da galeria assinada por Ernesto Neto.