Restaurante grego em SP é inspirado na arquitetura de Mykonos
Assinado por Carla Felippi, o projeto de CASACOR SP também traz 90 cortinas de algodão no teto
O ambiente Casa Mykonos| MYK, na CASACOR São Paulo 2023, abriga o MYK Restaurante e, além da culinária típica, tem arquitetura moderna inspirada no estilo de vida característico da ilha grega.
Com uma área imponente de 345 m², a arquiteta Carla Felippi criou um ambiente com cara de casa e inspiração litorânea: a fachada tem portas pivotantes que permitem que a parte interna e o terraço estejam integrados. O bar recebe um home theater como apoio para servir drinks, com sofás e mesas de desenhos sinuosos.
Já o teto se destaca pela composição de 90 cortinas de tecido de algodão cru, que formam ondas ao sabor do vento como a inspiração grega.
Na parede do bar, a arquiteta aplicou o Tapete Shanti, da Maiori Casa, cheio de relevos, conseguindo uma composição interessante com a estante Tasos da SCA – o modelo traz perfis de alumínio Fieno com 4,60 m de altura e o laminado Sabbia, acabamento recém-lançado pela marca e fabricado pela Duratex.
“As escolhas trazem a sensação de areia e pedra natural para o projeto. Usei o laminado em toda a fachada, paredes internas, portas pivotantes e parte do teto, remetendo à uma casa clara e fresca de Mykonos, toda feita de pedra”, explica Carla.
Mesas decoradas com desenhos sinuosos em tamanhos diferentes recebem as pessoas de forma tradicional. A arquiteta também trouxe a natureza para o ambiente, cercado por árvores naturais com 4 m de altura e uma iluminação suave que nos remete à luz solar.
Outro destaque ficou por conta da disposição das luminárias, fazendo referência ao tradicional teatro de Arena Grego. Compondo com o teto original do Conjunto Nacional, a composição traz um panorama entre o passado e a arquitetura contemporânea grega.
“Nas grandes mesas, as pessoas podem se reunir e desfrutar de uma refeição em conjunto. A tradição de dividir alimentos remonta aos tempos antigos, quando as famílias caçavam para se alimentar e só compartilhavam com quem realmente se conectavam, pois não sabiam quando seria a próxima caça”, finaliza a profissional.
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