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Praça urbana resgata a arte dos encontros na CASACOR São Paulo

Clariça Lima quer despertar sensações e resgatar memórias afetivas em seu projeto "A Arte do Encontro"

Por Redação
13 jul 2023, 19h00
Praça urbana resgata a arte dos encontros na CASACOR São Paulo. Projeto de Clariça Lima para a CASACOR São Paulo. Na foto, praça com poltronas e jardim.
 (Marco Antonio/Casa.com.br)
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Promover o encontro entre as pessoas foi o que motivou a arquiteta e paisagista Clariça Lima, à frente do Studio Clariça Lima, e equipe a desenvolver seu projeto para a CASACOR São Paulo 2023. Trata-se de uma grande praça urbana de 125 m², chamada de A Arte do Encontro, que traz cores, movimentos e muita natureza.

Praça urbana resgata a arte dos encontros na CASACOR São Paulo. Projeto de Clariça Lima para a CASACOR São Paulo. Na foto, praça com poltronas e muro com desenho artístico.
(Marco Antonio/Casa.com.br)

“Desde os primórdios, as praças foram criadas para serem vividas. No coração das cidades eram usadas na entrega de comunicados importantes, mas, acima de tudo, tinham um grande significado social. Uma boa praça convida a todos, cada um com a sua própria busca, à arte do encontro, do reencontro, das amizades e alegria, com todo o seu esplendor”, conta a profissional.

Praça urbana resgata a arte dos encontros na CASACOR São Paulo. Projeto de Clariça Lima para a CASACOR São Paulo. Na foto, praça com poltronas e muro com desenho artístico.
(Marco Antonio/Casa.com.br)

A ideia principal foi criar um ambiente acolhedor e que resgate memórias afetivas. Afinal, muita gente tem boas lembranças de momentos vividos em alguma praça durante a vida. E como o ambiente ficará exposto às variações de luz ao longo do dia, Clariça criou elementos que pudessem estimular essas sensações também durante a noite.

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Praça urbana resgata a arte dos encontros na CASACOR São Paulo. Projeto de Clariça Lima para a CASACOR São Paulo. Na foto, praça com poltronas e jardim.
(Marco Antonio/Casa.com.br)

“Em parceria com a empresa Luminata, criamos uma paisagem urbana noturna que ressalta as folhagens e projeta suas sombras”, explica. As cores, que variam entre o verde-claro e o marsala, também foram importantes para criar o cenário ideal. “Usamos tons que remetem à nossa história com o samba e com as praças”, diz.

Praça urbana resgata a arte dos encontros na CASACOR São Paulo. Projeto de Clariça Lima para a CASACOR São Paulo. Na foto, praça com poltronas e muro com desenho artístico.
(Marco Antonio/Casa.com.br)
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Entre as espécies de plantas que adornam o espaço, destacam-se folhagens como como adansoni, sanguínea, alocacia cuculata, macarangá, filodendro imperial, euphorbia vermelha, jibóia, filodendro ondulado, dracena surculosa, alocacia machorrhiza, burle marxii, filodendro red e orelha de elefante. “Escolhemos plantas nativas, com folhas e texturas diferentes, ressaltando a nossa brasilidade e a valorização das nossas espécies”, explica Clariça.

Praça urbana resgata a arte dos encontros na CASACOR São Paulo. Projeto de Clariça Lima para a CASACOR São Paulo. Na foto, praça com poltronas e muro com desenho artístico.
(Marco Antonio/Casa.com.br)

O mobiliário é outro ponto alto do projeto e foi pensado para garantir conforto e bons momentos entre os visitantes da CASACOR. Peças da DonaFlor Mobília em tons pastel se destacam entre a natureza exuberante. “Escolhemos a marca por ser uma empresa que desenvolve móveis de área externa com design inovador e materiais com boa resistência e qualidade”, ressalta.

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Praça urbana resgata a arte dos encontros na CASACOR São Paulo. Projeto de Clariça Lima para a CASACOR São Paulo. Na foto, praça com poltronas e muro com desenho artístico.
(Marco Antonio/Casa.com.br)

Proposto pela CASACOR este ano, o tema Corpo & Morada serviu de fio condutor para o projeto. “É algo muito maior, uma reflexão para o nosso futuro de como a cidade pode se integrar com a natureza, pensando em mais do que apenas um indivíduo”, reflete Clariça.

A profissional explica que nas áreas urbanas, onde há um crescimento acelerado e não existe um planejamento de áreas verdes, as pessoas são suscetíveis ao adoecimento. “Devolvendo o espaço para a natureza, favorecemos a biodiversidade e damos à cidade uma oportunidade de se reequilibrar”, diz.

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