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Casa de artesão em Trancoso vira refúgio paradisíaco

Ela pertencia a João José Calazans, mas foi comprada por um ex-executivo francês e teve toda sua estrutura recuperada e paredes refeitas

Por Reportagem Ana Weiss (texto) e Bianca Bufi (visual) | Design Renata Rise | Fotos Ariadna Bufi | Ilustração Fabio Flaks
Atualizado em 19 jan 2017, 15h42 - Publicado em 9 mar 2012, 20h48

Ex-executivo do banco JP Morgan em Paris, Tierry Moriceau se lançou nos anos 90 a uma empreitada de fazer inveja: sair mundo afora à procura de um lugar maravilhoso para morar. Sem economizar exclamações, narra que chegoua Trancoso em 2007 e caiu de amores pela cidade cujo metro quadrado vem se tornando um dos mais disputados do país. Três anos depois, ele comprou a casa que pertenceu ao ceramista João José Calazans, erguida em 1990. “Queriaum refúgio conectado com o movimento cultural da cidade e localizado relativamente perto da praia”, diz o francês, que hoje vive exatamente onde sonhou.

Como foi a reforma

 

Em pouco menos de um ano, a arquiteta Daniela Oliveira, do escritório Verde deVila, estabelecido na cidade baiana, recuperou toda a estruturade madeira e refez paredes, janelas e telhados – quasetudo com o mesmo tipo de material adotado na construçãooriginal. É o caso do reboco santa fé, de aspecto irregular,como nas fachadas da cidade de mesmo nome no estadodo Novo México (Estados Unidos), e das telhas artesanaisda região. Um dos dois fornos em que o artista criava suaspeças permaneceu. “A arquiteta preservou o espírito de ateliêdesse ‘velho hippie’ que todos admiram por aqui. Mas a casaganhou um conforto e uma sofisticação que nunca experimenteiem qualquer outro lugar. Esse é o verdadeiro luxo.”

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