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Especialistas explicam como planejar a construção da piscina

Sinônimo de diversão, vida ativa e bem-estar, a piscina exige planejamento detalhado desde a construção

Por Marília Medrado (texto) e Deborah Apsan (Visual)
Atualizado em 9 set 2021, 12h01 - Publicado em 23 jan 2018, 17h00

Curtir os dias de verão ao ar livre é promessa de boas lembranças. Melhor ainda se houver uma piscina à disposição. “Ela valoriza o imóvel, proporciona relaxamento, conforto visual e ainda incrementa o jardim”, diz o engenheiro Ricardo Yazigi, do escritório Yazigi Engenharia. O efeito é reforçado por incrementos arquitetônicos como borda infinita, desenhos orgânicos e prainha para colocar espreguiçadeiras, desejos que seguem em alta nos projetos. Por outro lado, há tempos as raias efetivamente calculadas têm presença garantida em casas e condomínios, reflexo da mudança de comportamento da sociedade. “Em vez de simples recreação, ou status, as pessoas querem se exercitar na piscina”, completa.

(Eduardo Pozella/Eduardo Pozella)

MÃOS À OBRA

Os planos começam pela escolha do método construtivo. Fazer o tanque de concreto ou alvenaria, ou optar pela agilizada de do berço protegido por vinil ou casco de fibra de vidro? A resposta vem com outra pergunta: qual é a sua prioridade? Compare e analise o melhor para o seu caso.

 

  • Durabilidade. “Hoje, os clientes querem o mínimo de manutenção. Piscinas de concreto são as melhores nesse sentido: resistem ao menos 20 anos e permitem formatos variados”, afirma Yazigi. As de alvenaria precisam de execução primorosa ou podem sofrer com a movimentação do solo, o que causa vazamentos.
  • Orçamento enxuto. Vinil e fibra de vidro pesam menos no bolso a curto prazo. “O primeiro tem que ser substituído a cada três ou cinco anos. A fibra de vidro também pede manutenção frequente e tem desenhos limitados”, diz.

4 x 8 m é o tamanho médio para piscinas de lazer

4 x 12,5 m é o comprimento ideal de uma raia destinada à exercícios 

 

PARA REVESTIR E DECORAR

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Depois de perderem espaço para os azulejos, as pastilhas voltaram a embelezar o interior das piscinas. A variedade de modelos, cores e possibilidade de desenhos explica o revival das pequenas notáveis. Afinal, o azulejo não acompanha formas curvas, modalidade em alta no momento. Para quem gosta do reservatório com estética mais natural – tendência forte há alguns anos –, dois lançamentos prometem agradar:

Tons de verde O padrão Fiji (12 x 24 cm), da linha Alta Definição, remete à tão apreciada pedra hijau, com seu tom jade. Exibindo textura semelhante ao original, vai bem no interior da piscina. Da Cerâmica Atlas, o m² do modelo custa R$ 99,79. (Divulgação/Divulgação)

 

Cena marinha: além do porcelanato para o trecho interno (nos tamanhos 20 x 20 cm e 10 x 20 cm), a Coleção Atlantis, da Portinari, inova ao oferecer a miniborda, solução para a meia esquadria (ou chanfro). Cada peça de 1,3 x 20 cm custa R$ 9,90. (Divulgação/Divulgação)

 

NÃO CAIA NESSA

Entregar o projeto da piscina à mão de obra não especializada é correr o risco de ter dor de cabeça no futuro. Pior: o remédio costuma custar caro. “A piscina é uma estrutura complexa, que exige planejamento quanto à hidráulica, impermeabilização…”, alerta Yazigi. Ou seja: procure um arquiteto ou engenheiro ao planejar a sua.

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SEGURANÇA EM PRIMEIRO LUGAR

Acidentes provocados pela sucção de ralos de piscinas ainda existem, infelizmente. A boa notícia é que medidas simples protegem os banhistas. “Deve haver ao menos duas saídas de água no tanque, que dividem a força de aspiração”, diz Yazigi. Elas têm de estar interligadas por tubulações e serem protegidas com ralos antiturbilhão. Confira alguns exemplares disponíveis no mercado:

De aço inox: Ralo (15 x 15 cm) antiturbilhão e antiaprisionamento com caixa de fibra. Da Epex, o dispositivo vale
R$ 780. (Divulgação/Divulgação)
Visual moderno: para modelos de concreto, o dreno de fundo (7 x 14 cm) antiturbilhão possui sucção pelas laterais. Da Nautilus, tem preço sugerido de R$ 108. (Divulgação/Divulgação)
Base de latão: dreno de fundo (3,8 cm) antiturbilhão com tampa do tipo FSB para piscina de alvenaria. Da Sodramar, custa R$ 330. (Divulgação/Divulgação)

*Preços consultados em dezembro de 2017

 

COBERTURA

Cercar com grade de proteção a área da piscina e controlar a entrada no local por meio de uma porteira evita o acesso e quedas imprevistas de crianças e animais de estimação no tanque d’água. “Nos projetos mais modernos, o deck corre sobre roletes, encerrando a piscina”, completa Yazigi. Se o objetivo é manter a temperatura da água agradável, o ideal é a capa térmica, leve e com bolhas de ar.

(Reprodução/Divulgação)
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