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Zaha Hadid vai construir estádio em parceria com escritório japonês

O novo projeto terá uma redução de 40% em relação ao custo do anterior

Por Jéssica Michellin
Atualizado em 19 jan 2017, 14h16 - Publicado em 15 set 2015, 18h34

Após ter seu projeto para a construção do estádio de Tóquio descartado, a arquiteta iraquiana Zaha Hadid começou a trabalhar com o escritório de engenharia japonês Nikken Sekkei em uma nova proposta. Lançado no início deste mês, o novo projeto deverá ter uma redução de 40%, já que a estimativa de custo do primeiro seria de 1,37 bilhão de libras esterlinas (algo em torno de 8,1 bilhões de reais), contra 850 milhões de libras esterlinas (algo em torno de 5 bilhões de reais) do segundo. Entre as principais mudanças, está a redução do número de assentos, que passou de 72 mil para 68 mil. Segundo comunicado do escritório Nikken Sekkei, o conhecimento deles poderia ajudar na concepção de um novo desenho.  “Acreditamos em maximizar a utilização das competências e da experiência adquirida pela equipe de design ao longo dos últimos dois anos”, disse um comunicado da empresa. A arquiteta comentou que está feliz em ter chegado à uma solução para o impasse. “Com base nos dois anos de trabalho e conhecimento em que o povo japonês têm investido, os dois escritórios são capazes de desenvolver rapidamente um  projeto abrangente, totalmente orçamentado e, em parceria com uma construtora comprometida, com o melhor custo-benefício para o estádio olímpico de Tóquio. O espaço deverá ser inaugurado em 2020”, finalizou Hadid. A polêmica começou quando o primeiro ministro do Japão disse que o projeto ficaria muito caro e se negou a construí-lo. 

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