Instalação de rua remete à arquitetura e provoca os sentidos
No festival de esculturas de rua em Brno, na República Tcheca, instalação da artista plástica Esther Stocker remete à arquitetura e discute tempo e espaço.
Sua busca seria um novo olhar sobre a arquitetura cotidiana?
Seria um novo olhar sobre as estruturas que estão no nosso cotidiano, com as quais nos acostumamos e que já não chamam mais nossa atenção.
O que a levou a escolher esse tipo de expressão artística?
Foi simplesmente o desejo de penetrar numa pintura, ou seja, fazer algo impossível! A op-art [arte óptica] e o minimalismo também me inspiraram tanto quanto a gestalt, que aborda as formas como a percepção visual se organiza no cérebro.
Qual o conceito da instalação da Brno Art Open 13?
Imaginei um corredor como proposta básica. Depois escolhi o quadriculado porque, se por um lado ele é extremamente clássico, por outro forma um padrão perfeito para ser interrompido. Se focarmos em sua zona central, ele parece estar vibrando. Costuma-se dizer que, do ponto de vista da geometria óptica, as direções no espaço são iguais. Mas, do ponto de vista humano, dos sentidos, não é assim tão objetivo – podemos escapar da nossa posição no tempo e no espaço! É isso que quero proporcionar às pessoas.