Construbusiness: perspectivas para a construção são boas

A abertura do evento, na sede da FIESP, contou com a presença dos ministros Miguel Jorge, Henrique Meirelles e Orlando Silva 

Por Por Cristiane Komesu
Atualizado em 16 fev 2024, 10h49 - Publicado em 30 nov 2009, 20h35

A 8ª edição do Construbusiness – Congresso Brasileiro da Construção – que aconteceu na FIESP, destacou as perspectivas de crescimento para o setor a partir de 2010. “O ano será de oportunidades para o Brasil”, assegurou Paulo Skaf, presidente da FIESP. Além dele, participaram da abertura do evento os ministros do esporte, Orlando Silva, e do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MICD), Miguel Jorge.

Os sinais de superação da crise econômica, os investimentos levantados para a Copa de 2014 e para os Jogos Olímpicos de 2016 são os principais motivos para o otimismo no setor. Segundo o ministro do esporte, Orlando Silva, esta é a chance de modernizar e qualificar a infraestrutura do país. “A infraestrututra é um tema que nós vamos enfrentar. A Copa e as Olimpíadas têm datas marcadas e significarão um xeque-mate na estrutura burocrática”. Recentemente, José Roberto Bernasconi, presidente do Sindicato da Arquitetura e da Engenharia (Sinaenco) ressaltou no artigo Copa 2014, Olimpíadas 2016 e o Brasil 2017 publicado no Casa.com.br, a importância do planejamento para que esses eventos tenham um reflexo duradouro no desenvolvimento do país.

Também presente no evento, o presidente do Banco Central do Brasil, Henrique Meirelles, destacou a importância da estabilidade econômica e da distribuição de renda para a superação da crise. De acordo com ele, entre 2003 e 2008 houve um expressivo aumento da classe média brasileira – 19,4 milhões de pessoas deixaram de pertencer à classe de baixa renda. “Mantidas as políticas macroeconômicas, o Brasil terá todas as condições de permitir que as oportunidades se desenvolvam”, ressaltou o ministro.

O incentivo às habitações populares, por meio de programas como o Minha Casa, Minha Vida, também será importante no desenvolvimento do setor. “O país tem uma enorme dívida social. É responsabilidade de todos nós esse vergonhoso déficit habitacional”, declarou o vice-presidente da FIESP, José Carlos de Oliveira Lima. Ele chama a atenção para as perspectivas de expansão nessa área: “Até 2030 teremos uma mudança na dinâmica familiar brasileira. Serão mais adultos aptos a formar famílias, que irão demandar moradia. Temos que ter políticas de continuidade na habitação popular”.

Além disso, o ministro Miguel Jorge (MICD) destaca que o segmento tem alavancado o investimento em outros setores. “Essa demanda incentivará a movimentação de setores como o de eletrodomésticos e móveis, por exemplo”. Para ele, é importante a união dos esforços da iniciativa pública e privada nesse sentido. “Precisamos continuar trabalhando juntos para o crescimento do Brasil”, afirmou. Se você é arquiteto, engenheiro civil, urbanista, decorador ou paisagista, participe da rede CasaPRO e discuta essas questões com outros profissionais.

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