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ArqFuturo: seminário em Belo Horizonte mostrou projeto de Inhotim

A edicão do ArqFuturo em Belo Horizonte, organizada pela Bei Editora, abriu sua rodada de seminários com grandes nomes da arquitetura nacional e internacional.

Por Por Vera Barrero
Atualizado em 20 dez 2016, 16h00 - Publicado em 12 nov 2012, 17h48
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O seminário da ArqFuturo 2012 encheu o auditório da Escola Guignard, projeto feito pelo mineiro Gustavo Penna em 1989, em Mangabeiras. Encantaram o público as obras mostradas pelo arquiteto italiano Marco Casamonti, que desenha fábricas que não enfeiam ou desrespeitam as cidades, mas se integram a ela de forma harmoniosa. ” É preciso respeitar a cultura do local e incorporar essa experiência e as estruturas pré-existentes ao projeto”. Foi assim que ele desenhou em Lin LingSite, na China, local de produção de peças de cerâmica, uma fábrica cujos  edifícios têm forma de vasos. Ele não desenha nada contra, mas a favor da paisagem – como fez também numa vinícola italiana, quase totalmente subterrânea, que não feriu os contornos das montanhas e do vale onde está inserida.

O mineiro Carlos Alberto Maciel, do Arquitetos Associados, mostrou o projeto do parque Inhotim, considerado uma das mais importantes obras contemporâneas, que integra arte e arquitetura. “Inhotim tem também um trabalho social forte que estabelece ações de formação e trabalho para as comunidades no entorno, procurando reduzir os contrastes entre esse ‘ paraíso’ do Inhotim e a pobreza das comunidades que ficam ao lado desse parque”, contou Carlos Alberto Maciel.