Último pavilhão de Le Corbusier reabre em Zurique
Depois de um contrato de arrendamento de 50 anos, o prédio voltou a ser propriedade da cidade suíça
O último projeto construído pelo pioneiro da arquitetura moderna, Le Corbusier, foi reaberto em Zurique (Suíça) neste ano. O pavilhão colorido, que leva o nome de seu artista, foi restaurado pelos arquitetos Silvio Schmed e Arthur Rüegg na sua localização original.
De estrutura de vidro e de aço, o museu foi um ponto fora da curva entre as obras de Le Corbusier, cuja predileção sempre foi o uso de concreto.
As obras do pavilhão começaram em 1964 e finalizaram em 1967, dois anos após a morte do arquiteto. Com quatro andares, o prédio foi encomendado para a designer de interiores e galerista Heidi Weber, amiga de Le Corbusier, que definiu que o pavilhão abrigaria suas obras de arte.
Depois de um contrato de arrendamento de 50 anos do conselho de Zurique sobre a terra em que se encontra, em 2014, o pavilhão – classificado como patrimônio – voltou a ser propriedade da cidade.
A fachada da estrutura possui grandes painéis de esmalte pintados de branco e cores primárias, e é coberta por um terraço no telhado, acessível por uma rampa de concreto.
Pesando 40 toneladas, o teto é composto por duas chapas de metal soldadas, pré-fabricadas fora do local e instaladas lá posteriormente.
O telhado foi o primeiro a ser posto no local, para abrigar o resto da construção. Armações de aço com um design modular foram montadas embaixo e, depois, as paredes, pisos, janelas e portas foram fixadas no lugar com 20.000 parafusos de aço.