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Arco-íris psicodélicos de Jen Starks e polêmicas com intervenção artística

E aí que a gente decide dar uma nota sobre murais públicos e coloridos e descobre uma polêmica envolvendo julgamentos, arquitetura e arte

Por Alex Alcantara
25 abr 2019, 15h30
(Studio ZOO NYC/Casa.com.br)

Esses dias estava “scrollando” o feed do Tumblr, e me deparei com a fachada de uma residência branca, com um arco-íris psicodélico, que mudava completamente todo o conceito clean do local, destacando-o do restante da vizinhança. Resolvi buscar mais informações sobre a obra, e descobri uma série de pinturas da artista, mas também uma história bizarra sobre a intervenção artística.

(Reprodução/Casa.com.br)

A pintura, criada pela artista estadunidense Jen Stark, em 2015, revestia as paredes externas do Surf Lodge, um hotel na Edgemere Street, em Montauk, Nova Iorque. A intervenção foi encomendada pelos donos do estabelecimento, porém foram ~ pasmem ~ barrados e levados à julgamento por infringir um código sem consultar o conselho de revisão da arquitetura da cidade. Ou seja, o grafite estava ofendendo a lei (acreditem ou não).

(Divulgação/Casa.com.br)

No final, ninguém precisou depor, e a pintura continuou intacta nas paredes externas do hotel (o Tripadvisor super recomenda o estabelecimento, então se você tiver condições, conheça-o, tire uma foto e me mande).

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(Reprodução/Casa.com.br)

O Surf Lodge também foi local de criação de peças artísticas de Jen, e recebeu uma exposição da profissional (não é uma história muito curiosa?).

Jen Stark (Studio ZOO NYC/Casa.com.br)

Falando um pouco sobre a artista, Jen nasceu em Miami, e atualmente mora em Los Angeles. Ela é conhecida por seus arco-íris psicodélicos, que já foram destaque de locais de renome, como a sede do Facebook, na Califórnia.

Cascata Cromática (mural em 1825 Conway Place no Arts District, Los Angeles), 2017, tinta látex. (Divulgação/Casa.com.br)

Os projetos da artista muitas vezes se assemelham a estruturas orgânicas, moleculares, semelhantes a nuvens, e são imbuídos de efeitos ondulantes e cinéticos, que servem para deslocar o espectador da realidade sombria para uma ecosfera imersiva de padrões ecoantes e os desenhos implausíveis encontrados na natureza.

Drip Down (mural no Hard Rock Stadium, Ft. Lauderdale, FL), 2016, tinta látex. (Divulgação/Casa.com.br)

A artista já teve exposições no mundo todo, como: Nova York, Los Angeles, Miami, Chicago, Tailândia e Canadá. Alguns de seus trabalhos estão nas coleções do Smithsonian American Art Museum, do West Collection, do Crystal Bridges Museum of American Art, do Museum of Art Fort Lauderdale e do MOCA Miami, entre outros.

Technicolor Ooze (mural na plataforma, Culver City, CA), 2015, tinta látex. (Divulgação/Casa.com.br)
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