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Os divertidos micos da decoração de leitores e internautas

Inspirados por reportagem de Casa Claudia, os leitores nos mandaram suas histórias. Aprenda com eles e fuja dos micos!

Por Da redação
Atualizado em 20 dez 2016, 22h51 - Publicado em 30 jun 2009, 20h01
Um título para uma foto sem titulo

Na reportagem 10 grandes micos da decoração, da revista Casa Claudia, há depoimentos de moradores e decoradores que passaram apuros ao comprar por impulso ou fazer a escolha errada. Muitos leitores se identificaram com essas histórias e nos contaram os próprios micos! É um relato mais divertido que o outro – basta clicar no título da história para ler o conteúdo. Partilhe conosco você também os seus apuros na hora de decorar.

 

Máquina de lavar ou touro mecânico?, por Dante Luiz de Freitas

Após 12 anos de trabalho ininterrupto, nossa máquina de lavar pediu aposentadoria. A solução foi procurar outra que atendesse o requisito básico: abertura frontal, pois o aparelho ficaria embutido sob a bancada. Depois de muita procura, encontrei um modelo que me agradava e realizei a compra. No dia da entrega, a máquina não passava pela porta de acesso da cozinha para a área de serviço. Mas esse problema foi rapidamente resolvido, já que moro em um sobrado e o caminho se fez pela churrasqueira. Aparelho instalado, li o manual para ter certeza de que não esqueci nenhum detalhe. Então liguei a “criatura”. Aquilo parecia um touro mecânico! Apesar de ter programado para lavagem normal, a máquina começou direto no processo de centrifugação. Desliguei imediatamente e tentei segurá-la. Quando a religuei, tudo de novo: a máquina pulando, o estrondoso barulho. Liguei na loja e preferi devolver a compra. Então mandei consertar a máquina velha e estou lá com ela até hoje. Quem sabe por mais 12 anos!

 

A odisseia da cama de casal, por Aline Formaggine

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Morava em um apartamento e tinha uma cama no tamanho queen. Quando me mudei para uma casa, a cama ocupava muito da área de circulação. Com o orçamento apertadíssimo, pois havíamos comprado o tal sobrado, resolvemos continuar com a cama e com o espaço de passagem justinho. Não poderia ter dado outra: de tanto dar joelhada na quina do pé da cama, ela quebrou. Então resolvemos que seria mais barato comprar um conjunto box a adquirir cama e colchão novos. Mas havia um detalhe: como o colchão do conjunto era de mola, não poderia ser dobrado. Conclusão: ele não fazia a curva da escada. Chamamos um pedreiro, que retirou a janela para podermos passar o colchão. Seis meses depois, meu marido foi transferido de cidade a trabalho. Tivemos que chamar o pedreiro de novo… Esta história acabou virando piada no condomínio e na roda de amigos.

 

3 x mico, por Claudia e André Bettone

Quando lemos a reportagem, demos muita risada, porque passamos por três experiências dessas na reforma do nosso apartamento. Primeiro, colocamos uma maçaneta bonita e grande na porta do banheiro, igual a das demais portas. Mas, como o espaço era pequeno, sempre enroscávamos ao passar por ali! Então acabamos trocando por um puxador menor. O segundo mico foi quando pintamos a parede da cabeceira do quarto de lilás, cor que não combinou nem com as demais paredes nem com a cor do guarda-roupa. E, finalmente, nosso terceiro apuro: vimos uma textura na revista e tentamos reproduzi-la em casa. No entanto, o resultado ficou muito diferente.

 

Luminária, a estrela apagada da festa, por Mary Ellen

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Eu estava redecorando a casa para receber os amigos que viriam para a festa de aniversário de meu marido. Comprei uma luminária linda para enfeitar o canto da sala. Ela seria a sensação da festa! Armei todo o cenário para realçar a luminária, mas, quando os convidados chegaram, ela não funcionou! Resultado: passei a maior vergonha e tive de ligar a iluminação central, o que fez perder toda a graça dos quadros que expus… Pelo menos, a festa foi uma delícia!

 

Sofá maior que a sala, por Raquel Miranda da Silva

Certa vez, comprei um sofá maravilhoso. Mas, quando foi feita a entrega, ele era maior que a sala do apartamento. Pura frustração! Tive de devolver a metade dele… Ficou estranho, porém foi a solução.

 

Reboco abaixo, por Arisângela Silva de Lima

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Inventei de passar massa corrida numa das paredes de casa, fazendo um tipo de textura. Não percebi quando coloquei o preparo em uma parte que estava fofa… Foi aí que o reboco caiu em cima de mim e, automaticamente, eu caí da escada no chão! Passado o susto, terminei o trabalho. Hoje a parede está lá, bonita e pintada.

 

O vaso da discórdia, por Marcele Leite

Uma amiga minha ganhou de presente de casamento um vaso lindíssimo. Infelizmente, a peça não combinou com a decoração da casa dela. Assim, para a minha alegria, ela me vendeu o vaso. No mês seguinte, fiz uma recepção para alguns colegas de escritório de meu marido. No meio da festa, a esposa do chefe dele exclama: “Tenho certeza de que fui eu que presenteei fulana com este vaso! Afinal, encomendei a peça com um artista plástico, que fez especialmente para ela”. Imaginem a minha reação! Tentei justificar, dizendo que era apenas um empréstimo, mas a senhora ficou com cara de poucos amigos. No fim da história, acabei devolvendo para minha amiga o vaso que tinha adorado.

 

A noiva e a parede vermelha, por Juliana Baumgarten

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Faltavam dois dias para o meu casamento e a reforma nunca terminava. Para completar, com todo o estresse, resolvi pintar uma parede da sala de vermelho. Como o pintor garantiu que em três horas o serviço estaria pronto, saí correndo comprar a tinta pronta. No entanto, o atendente me disse que seria mais fácil comprar uma base branca e acrescentar aquelas bisnagas de cor. Muito bem, volto eu feliz para casa para ter a minha parede vermelha. Quando o pintor começou a fazer a mistura, ele avisou: “Está ficando rosa-bebê…” Imaginem o meu desespero! Então ele disse que se misturássemos uma bisnaga marrom daria certo. Foi marrom, foi laranja, e a parede está lá até hoje, persistente num maravilhoso rosa-flamingo. Noiva desocupada dá nisso!

 

Não se meta a entregador!, por Alice Thomaz Castelli

Quando minha filha foi mobiliar a cobertura que comprou em São José dos Campos, para morar com a família, comprou um lindo sofá branco com chaise. Decidi eu mesma levar o sofá até lá, em vez de mandar entregar. Ao chegar no prédio, conduzimos o sofá para o elevador. Que surpresa! Ele não cabia no elevador de nenhum jeito! O jeito foi conduzi-lo 18 andares acima… E lá fomos nós, revezando, até o apartamento. Haja fôlego! Me frustrei com essa experiência e nunca mais quis dar uma de entregadora.

 

O preço da teimosia, por Nalige

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Comprei um rack para TV maior do que a parede que eu tinha disponível para ele. Mas eu queria porque queria aquele móvel! Foi aí que começou a confusão. Resolvi instalá-lo na parede contrária. Detalhe: como todas as tomadas ficaram do outro lado, os fios atravessavam a sala. Além disso, a vista do sofá acabou virando um paredão do edifício em frente ao meu prédio… Um horror! No fim das contas, voltei a instalar o móvel na parede menor. Agora, ele avança no corredor em 30 cm. É o preço que pago pela minha teimosia.

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