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Dente-de-leão compõe luminária inovadora

Semente seca da planta aumenta a durabilidade das lâmpadas de led

Por Reportagem: Ana Weiss
Atualizado em 19 jan 2017, 13h20 - Publicado em 31 out 2011, 09h10
Um título para uma foto sem titulo

O aumento da vida útil dos produtos consiste, hoje, num dos mais importantes desafios tecnológicos da indústria. De sua parte, Ralph Nauta e Gordijn Lonneke, designers do holandês Drift Design, buscaram num dos maiores símbolos de efemeridade, o dente-de-leão, o material e o conceito de luminárias modulares cuja maior característica é, justamente, a longevidade. “Depois que a semente seca, sua fibra apresenta uma durabilidade incrível”, explica Ralph, um dos criadores da série Fragile Future. Assim, em vez de cúpulas, as luminárias, equipadas apenas com leds – as fontes de luz mais duráveis do mercado, consideradas as lâmpadas do futuro -, são cobertas com as longas sementes da planta. “O branco da celulose vegetal ajuda na difusão da luz ainda muito dura do led”, complementa o designer. Os pontos luminosos se fixam em tiras de cobre que, por sua vez, podem ser acopladas de maneiras diferentes para originar pendentes de teto, arandelas, hastes e outros modelos de piso, parede e mesa, além de abajures que funcionam com uma única bateria comum, graças ao baixíssimo consumo de energia dos diodos. A ideia, ainda não produzida em larga escala, já arrebatou prêmios em exposições recentes pela combinação de leveza, flexibilidade, baixo consumo de material e energia e, por que não, beleza.

Repertório

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Há outras áreas pesquisando os usos do dente-de-leão. Sediado na The Ohio State University, o Penra, um dos principais programas de pesquisa de fontes alternativas para a borracha, defende em seu site a possibilidade de substituir o látex por derivados dessa planta. Afinal, ela se renova mais rapidamente que as seringueiras, além de utilizar muito menos energia no processo de fabricação.

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