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Veja dicas de cultivo para ter um orquidário em seu jardim

De cores e formas de encher os olhos, diversas espécies de orquídea se espalham por árvores e vasos nesta gostosa casa no interior paulista

Por Minha Casa Digital
Atualizado em 27 fev 2024, 23h12 - Publicado em 4 fev 2024, 19h00

Maria Aparecida Caltran, de Santa Rita do Passa Quatro, SP, teve a paixão  pelas flores despertada por acaso. “Um dia, minha filha veio me visitar e trouxe uma orquídea. Gostei tanto que resolvi fazer um orquidário”, conta. Na época,  ela viajou até a capital paulista para comprar outras mudas e, mesmo tendo apenas um corredor para chamar de jardim – morava em uma casa menor –, voltou com o carro lotado. Empolgada, começou a fazer cursos e se aperfeiçoar na arte de cultivar as espécies. “Há 12 anos, quando me mudei para este endereço, meus filhos construíram a estufa para mim”, lembra.  Hoje, com cerca de 300 vasos, Maria Aparecida dedica-se às orquídeas, pelo menos, duas vezes por semana. “Às vezes, acordo às 4h30 da manhã, só para dar tempo de arrumar a casa e, depois, passar o dia com as minhas plantinhas.”

Muito amor e cuidados constantes

O amplo quintal gramado é emoldurado por muros recobertos de trepadeira unha-de-gato, de fácil manutenção.

Em uma pequena área coberta, a moradora reúne tudo de que precisa para lidar com as plantas. Na bancada com pia, ela limpa os vasos, planta as mudas e cuida das espécies atacadas por pragas. “No armário, logo abaixo, guardo vasos, panos, escovas e outros apetrechos para manter minhas florzinhas sempre lindas”, conta.

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É ali também que Maria Aparecida arruma em cachepôs as orquídeas floridas que vão enfeitar o interior da casa.

Enraizamento, rega, adubação… Veja as dicas de cultivo da expert

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Maria Aparecida gosta de espalhar as orquídeas por vários lugares: amarradas ou penduradas nas árvores, em vasos destinados à estufa e em outros apoiados diretamente no chão. “Aproveito todos os cantos do quintal”, conta.

Ela dá a dica para amarrar a flor em troncos: “Prenda a muda com um barbante, dando várias voltas em torno da base. Para estimular o crescimento das raízes, a sugestão é borrifar um produto específico, como o Forth Enraizador , da Tecnutri do Brasil (Qualifertil, R$ 11,50 a embalagem de 60 ml), diluído na proporção de 5 ml por 1 litro de água, na primeira rega”, sugere. Em cinco ou seis meses, quando a planta já tiver aderido à árvore, é hora  de remover a amarração.

Se a ideia for pendurar vasos na árvore, escolha os que têm três furos na borda. “Passe um arame em cada buraco e, no alto, junte os três, modelando uma argola. Depois, é só prendê-la com um ganchinho em um galho”, diz. Outra opção é comprar hastes de arame que já vêm prontas para esse fim.

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Na estufa, os exemplares ficam apoiados em prateleiras centrais (70 cm de profundidade) e laterais (40 cm de profundidade).  Seixos rolados forram o chão de terra, conservando o ambiente úmido.  As orquídeas não gostam de muito sol, por isso, o espaço (3 x 5 m) é coberto com sombrite – esse tipo de tela, que deve ser preso com travas de madeira, deixa entrar apenas 80% da luz solar.

Antes de plantar, escolha vasos adequados. “Os de barro com furos laterais são meus prediletos”, revela a especialista. O passo a passo é fácil: comece preenchendo o fundo com cacos de telha; em seguida, acrescente um pouco de casca de macadâmia e ajeite delicadamente a orquídea. Para dar suporte à planta, espete um tutor (palito de bambu) nos cacos de telha e amarre nele o caule com barbante ou arame chato encapado. Complete com mais cascas.

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Evite o excesso de  água. Regar três vezes por semana é o bastante para a maioria das espécies. “Apenas a vanda é exceção: pede água três vezes por dia no verão  e uma no inverno”.

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Outro cuidado importante é a adubação. Maria Aparecida prepara uma receita com uma medida de adubo mineral NPK 4-14-8, uma de torta de mamona, uma de farinha de osso e duas de pó de casca de ovo (lave as cascas, seque-as ao sol e bata-as no liquidificador). “A cada dois meses, aplico uma colher de sopa dessa mistura no substrato,  longe do bulbo para não queimá-lo”, orienta. Se a orquídea estiver amarrada ao tronco, coloque a solução em um saquinho de tecido fino acima da muda. “Quando chover,  ela receberá os nutrientes.

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