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Apartamento de 38 m² transformado em uma semana

Como uma tela em branco, o apartamento foi entregue nas mãos do arquiteto Neto Porpino apenas com os móveis básicos. Prato cheio para ele, que abraçou o desafio: sete dias para dar ao espaço toda a personalidade do morador, gastando pouco.

Por Texto: Daniella Grinbergas | Reportagem Visual: Juliana Corvacho | Foto Martín Gurfein
Atualizado em 9 set 2021, 22h51 - Publicado em 30 mar 2017, 16h40

O cenário eleito foi o apartamento do sobrinho de Neto, um médico paraense que chegou para estudar em São Paulo e encontrou esta pequena joia no centro da capital. A metragem reduzida, ideal para ele, que mora sozinho, foi o primeiro obstáculo a ser driblado pelo tio arquiteto, que tinha em mente o seguinte plano: para cumprir o cronograma apertado solicitado por MINHA CASA, nada de intervenções definitivas ou quebra-quebra. “É possível, sim, fazer uma bela mudança apenas com um projeto de distribuição bem pensado, tintas, adesivo, objetos decorativos e grandes ideias”, atesta. O resultado é surpreendente.

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Pequena notável de 2,90 m²

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º A cozinha é estreitinha, mas funcional e atraente. “Como havia uma base branca, pude brincar com a combinação de cores usando adesivos. Essa customização tem um efeito muito bonito e é uma solução econômica e rápida. Você muda tudo sem partir para obra pesada”, diz Neto, que colou o acabamento atrás do fogão e da pia – como o produto não é antichama, o ideal é aplicar um vidro por cima para resguardá-lo do fogo e facilitar a limpeza. Sobre a pia, o frontão de granito se encarrega dessa proteção.

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º A divisão com a lavanderia se dá por portas de vidro pontilhado, um ótimo difusor de luz, que deixa passar a claridade mas também oculta a vista da área de serviço.

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º O balcão americano (1 x 0,54 m) não funciona só como apoio: a estrutura inferior dele é feita com armários cujas portas são voltadas para o lado de dentro da cozinha.

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º Na área de passagem para o quarto, couberam com conforto uma mesa de refeições e um canto de estudos. A alvenaria que isola a cozinha se cobre com um papel de parede que imita tijolinhos.

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Sem medo de ser ousado

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º A estrela da sala é a parede azul – note que ela não é inteiramente tingida, funcionando como um painel pintado. Neto dá as dicas para copiar: “A referência para a altura deve ser a porta ou uma viga, o que estiver mais visível para equilibrar o alinhamento. Já para as laterais e a parte de baixo, sugiro afastamento de 15 a 20 cm”. A proposta valoriza a superfície sem deixar o ambiente pesado. “Uma saída para quem tem medo de abusar do tom escuro”, aponta.

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º Dentro dos limites do painel, Neto apostou em prateleiras unidas, que apoiam molduras com fotos que ele mesmo tirou no Pará. “Assim, é fácil mudar a composição dos quadros quando quiser”, fala. Para quebrar as linhas retas, fixou dois pratos redondos com desenhos também de sua autoria – são representações de brinquedos de miriti, reforçando a regionalidade que dá personalidade ao projeto.

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º Fazendo as vezes de hall de entrada, uma espécie de aparador composto de dois armários basculantes de cozinha foi montada pelo arquiteto. São peças de aço vermelhas, instaladas de ponta-cabeça, com os puxadores para cima. Ponto para a criatividade!

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O melhor acontece na varanda

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º A pedido do morador, o espaço foi transformado no cantinho da cerveja. “Meu sobrinho tem como hobby colecionar bebidas, então reservei a área para esse fim”, explica Neto.

º O layout da varanda foi definido a partir da cervejeira amarela, novo xodó do rapaz. O arquiteto partiu da altura dela (87 cm) para projetar a instalação do tampo da bancada, que ocupa a parede de ponta a ponta e faz as vezes de bar – trata-se de uma prateleira de madeira em tom natural, de 1,40 x 0,40 m, apoiada sobre dois suportes metálicos dobráveis. Duas banquetas laranja e um pufe colorido servem de assento para os momentos de relaxamento do médico e dos amigos que chegam para uma boa conversa regada a cerveja, além de alegrarem a ambientação.

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º Na parede, a composição de quadrinhos reforça ainda mais a decoração temática.

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Parceria que é puro aconchego

º Madeira é sempre uma boa pedida quando se quer agregar uma sensação de acolhimento. “Como o apê já tinha o material em tom claro no piso e no armário, escolhi uma cabeceira de pínus ripada com acabamento cru”, conta Neto. A tonalidade faz uma bela composição com o azul da parede – o profissional manteve a proposta da paleta de azuis do apartamento, mas no dormitório escolheu um rebaixado e puxado para o cinza, a fim de deixar a atmosfera relaxante.

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º Opção menorzinha e mais em conta, o apoio ao lado da cama não é um criado-mudo tradicional. “Quando há pouco espaço entre o leito e o armário, recomendo o uso de uma mesa lateral redonda, pois não tem cantos que podem machucar, e fica fora do básico de sempre”, explica.

º O banheiro também ganhou mais vida de maneiras simples: as paredes que eram pintadas de branco receberam duas tonalidades diferentes de tinta. Outra modificação de efeito se deu com o uso de um espelho maior. “Antes, ele tinha somente a largura da bancada, porém troquei por um que chega até o limite do boxe, o que deu amplitude. Como complemento, fixei uma prateleira abaixo dele”, conclui o arquiteto.

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Móveis, eletros e acessórios de decoração

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* Largura x profundidade x altura | Preços pesquisados em outubro de 2016, sujeitos a alteração.

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