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Violeta africana: como cuidar bem e dicas para o cultivo em casa

Saiba como cuidar desta espécie colorida e encantadora que pode florescer durante o ano todo

Por Jennifer Detlinger
Atualizado em 22 nov 2022, 00h17 - Publicado em 12 set 2017, 10h00
 (Rachel Jacks/Apartment Therapy)
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É impossível não se encantar pelas violetas africanas. Ao contrário da maioria das plantas ideais para o cultivo em casa, as flores são as protagonistas nesta espécie. Facilmente encontradas durante o ano todo em floriculturas e supermercados, as violetas africanas atraem não só pela beleza delicada, mas também pelo custo acessível.

Ela foi originalmente descoberta nas florestas tropicais da Tanzânia e no Quênia pelo pesquisador e barão alemão Walter Von Saint Paul-Illaire, de quem recebeu o nome científico Saintpaulia ionantha. Existem apenas de seis a vinte espécies verdadeiras do gênero, mas centenas de sub-espécies e híbridas de diferentes cores foram criadas por colecionadores e botânicos.

De acordo com a NASA, a espécie causa um pequeno estímulo para a liberação de adrenalina em nosso corpo, que aumenta os níveis de energia e oxigenação, nos ajudando a relaxar. Além disso, as violetas africanas não são tóxicas para cães e gatos, portanto podem ser cultivadas tranquilamente por donos de pets. Embora elas tenham uma reputação de serem difíceis de cuidar, basta seguir algumas regras básicas para que elas floresçam durante todo o ano. Confira:

Onde cultivar

As violetas africanas precisam de iluminação indireta, pois a luz solar direta pode queimar suas folhas. As janelas ideais são aquelas voltadas para o leste ou oeste, nas quais as violetas africanas receberão a luz solar ao amanhecer ou ao entardecer. Eles gostam mais de temperaturas amenas, entre 18 e 24°C e podem sobreviver até 32°C , morrerão se ficarem expostas a menos de 10°C. Um ambiente úmido é ideal para elas, mas as folhas e flores não devem ser molhadas diretamente pois podem apodrecer. Para conseguir ar úmido, coloque o vaso sobre um prato com pedrinhas molhadas.

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(Shutterstock/Apartment Therapy)
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Cuidados e plantação

O melhor solo é aquele que permanece úmido, mas não é muito denso, permitindo que o ar circule em torno das raízes. Você pode criar seu próprio solo com uma parte de musgo sphagnum, uma de vermiculita e outra de perlite. Se preferir comprar uma mistura já pronta, procure uma leve e fofa, com materiais de baixa densidade e elevada porosidade, que retêm a umidade sem excesso e permitem boa aeração.

Rega

Assim como as orquídeas, as violetas africanas gostam mais da umidade do ar do que da umidade do solo. Uma forma segura para fornecer a água necessária para suas violetas sem correr o risco de encharcar o solo é colocar água em um recipiente onde caiba o vaso das violetas e deixar repousar por cerca de 15 minutos para que a planta absorva a água pelas raízes através dos furinhos na base do vaso. A única ressalva com essa técnica de rega é que os sais nocivos podem eventualmente se acumular no solo, então você deve ocasionalmente regar o solo completamente da parte superior até que a água escorra pelo fundo do vaso.

Adubação e replantio

Uma ou duas vezes por mês, recomenda-se fertilizar ou adubar sua violeta africana para que ela cresça mais forte. Um dos grandes segredos para mantê-las saudáveis durante décadas é transplantar uma ou duas vezes por ano, trocando a mistura do vaso. Não é preciso colocá-la em um vaso maior. Você saberá o momento certo do replantio quando a violeta africana perder suas folhas mais baixas. Se quiser ter mais plantas de violeta africana, além de usar sementes, você pode reproduzi-las com mudas.

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Florescendo

Salpicar algumas flores já velhas ajuda a estimular o crescimento de novas. Uma planta que não floresce provavelmente não está recebendo luz suficiente. Se suas janelas não fornecem a luz adequada, é possível complementar com luzes de crescimento fluorescente de 30 a 45 centímetros acima da planta.

Fonte: Apartment Therapy

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