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Memórias afetivas são eternizadas por arquitetura moderna em apê

O projeto dos profissionais Renato Andrade e Erika Mello incorpora heranças de família com elementos modernos

Por Ana Carolina Harada
Atualizado em 17 fev 2020, 15h39 - Publicado em 9 jan 2020, 14h03
(Luis Gomes/Casa.com.br)

Muitas vezes, os projetos de decoração de interiores acabam pasteurizando as casas, deixando-as todas muito parecidas e sem a cara de seus donos. Foi por isso que os arquitetos Renato Andrade e Erika Mello, do escritório Andrade & Mello Arquitetura, preocuparam-se tanto em incorporar, à pedido dos proprietários, várias peças familiares, cheias de memória.

(Luis Gomes/Casa.com.br)

Com isso, veio o desafio de conceber um espaço que fosse ao mesmo tempo moderno e nostálgico. “Conseguimos trabalhar de forma equilibrada os gostos e desejos dos dois”, diz Erika. Dispondo de 67 m², uma área compacta, a primeira providência tomada foi integrar as áreas de estar para dar uma sensação de amplitude e facilitar a identidade decorativa. Isso serviu de plano de fundo para as peças dos moradores. Então a opção foi por tons neutros, para que elas ganhassem mais destaque.

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(Luis Gomes/Casa.com.br)

Dentre as relíquias presentes no apartamento está uma mesinha de madeira maciça, com cerca de 200 anos, e que pertenceu ao tataravô de um dos proprietários. Agora, ela faz parte do home office do apartamento. A cristaleira pertence à família há mais de um século e agora armazena as louças no hall de entrada. Já o sofá e o painel para a TV são novidades trazidas pelos arquitetos.

(Luis Gomes/Casa.com.br)

O local também ganhou uma iluminação diferenciada, já que os clientes não queriam cobrir o teto com forro. Por isso a escolha foi painéis com fitas de led, os quais funcionam também como abajur e dão um ar super intimista.

(Luis Gomes/Casa.com.br)

Outro elemento de destaque são os cobogós, que remetem à natureza e integram a sala à cozinha. “Conseguimos reproduzir no MDF do mobiliário a mesma cor do cobogó. A paleta com verde, preto e madeira ficou bem interessante”, completa Erika.

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