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Divisória de ambientes: veja as vantagens de delimitar sem separar

Confira como escolher a melhor divisória de ambientes para seu projeto, as vantagens do recurso e as opções de materiais

Por Redação
15 set 2023, 19h00
Divisória de ambientes: veja as vantagens de delimitar sem separar
 (Produção visual: Andrea Brito Velho/Fotos: Juliano Colodeti, MCA Estúdio/Re Freitas/Sidney Doll/Casa.com.br)
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Tendência em casas e apartamentos pequenos com ambientes integrados, a divisória é um elemento que delimita a ‘divisão’ entre espaços, sem a obrigatoriedade de construir, efetivamente, uma parede.

Para os projetos de arquitetura de interiores, diversas opções realizam, com maestria, essa função: a madeira, a serralheria e o vidro na forma de estruturas vazadas, estantes, painéis, portas de correr, bancadas e até jardins verticais são possibilidades utilizadas quando o intuito não é separar as áreas por completo.

Projeto de Rosângela Pena. Na foto, sala de estar com divisória vazada de madeira.
Neste apartamento, a arquiteta Rosangela Pena especificou um elemento vazado que se integrou na proposta decorativa da área social. (Sidney Doll/Casa.com.br)

Para decidir a divisória ideal, a arquiteta Rosangela Pena, à frente do escritório que leva o seu nome, aponta a análise diversos aspectos como luminosidade, decoração, privacidade e flexibilidade.

Painéis escondem e revelam ambientes neste apartamento de 130 m². Projeto de Mauricio Nóbrega. Na foto, sala de jantar com portas de correr e banco.
Projeto de Mauricio Nóbrega. (André Nazareth/Casa.com.br)

“A opinião de um profissional é muito importante nesses casos, pois temos a percepção exata para eleger o estilo que melhor responderá dentro do layout”, comenta. Experiente, ela aborda as possibilidades que costuma trabalhar em seus projetos. Acompanhe:

Como escolher a divisória certa?

Projeto de Rosângela Pena. Na foto, sala de estar e sala de tv com divisória vazada atrás de sofá.
Projeto de Rosângela Pena. (Sidney Doll/Casa.com.br)

De acordo com a profissional, há de se considerar o estilo do décor, as características do cômodo e o objetivo dessa separação, que pode ser desde a busca por um ambiente mais privativo, a busca por um melhor aproveitamento ou a intenção de adicionar mais estilo e personalidade ao projeto.

Área gourmet com bancada de madeira,
Projeto de Roberta Deviaste. (Produção visual: Andrea Brito Velho/Fotos: Juliano Colodeti, MCA Estúdio/Casa.com.br)

Também é essencial observar a área disponível e outros fatores determinantes para a definição do material e a colocação: iluminação, ventilação e umidade – tópico que se relaciona diretamente com a durabilidade e manutenção da peça. “Ao calcular as dimensões da peça, não podemos nos esquecer do espaço para a circulação, que deve ser de, no mínimo, 70 cm. Esse cuidado faz toda diferença no ir e vir dos moradores”, explica.

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Quais são as vantagens das divisórias

Projeto de Rosângela Pena. Na foto, sala de estar com divisória vazada branca.
Projeto de Rosângela Pena. (Sidney Doll/Casa.com.br)

A otimização dos espaços é um dos maiores benefícios da divisória, uma vez que se torna possível determinar ou criar uma nova área em praticamente qualquer cômodo da casa, bem como a distribuição do mobiliário e dos objetos decorativos de uma maneira mais assertiva e funcional.

Projeto de Lívia Ornellas. Na foto, cozinha com cobogós laranjas, ladrilhos laranjas, marcenaria e bancada branca.
(Re Freitas/Casa.com.br)

Privacidade e funcionalidade são outras benesses, pois essa compartimentação aumenta o conforto sonoro, a concentração e distrações – condições indispensáveis para atividades profissionais em um home office, por exemplo. A relação custo-benefício é outro aspecto positivo, pois peças de alta qualidade e valor acessível são realidade no mercado.

Materiais para divisórias

Projeto de Rosângela Pena. Na foto, consultório odontológico com divisória branca.
No consultório odontológico realizado pela arquiteta Rosangela Pena, o divisor de ambientes, entregou a discrição providencial para um atendimento personalizado. (Sidney Doll/Casa.com.br)

É possível encontrar divisórias em diversos materiais, cores e tamanhos. Porém, alguns modelos são mais comuns nas residências por se adaptarem melhor aos ambientes:

Divisória de Madeira

Apartamento 56 m2 painel de correr ripado décor minimalista Tulli Estudio decoracao cozinha sala tv madeira mesa bancada
Projeto de Tulli Estúdio. (Ivan Araujo/Casa.com.br)

Sempre presente nos projetos residenciais, permite a execução de várias formas e desenhos. Com ela, é possível elaborar divisórias vazadas e portas de correr, que são muito utilizadas nos projetos atuais. Polivalente, marca presença em diferentes estilos decorativos, desde o clássico, moderno e o rústico;

Divisória de Vidro

Perfeito para a passagem de luz e a privacidade de não ter uma visão nítida do outro lado. Contudo, por serem totalmente fechados, os blocos de vidro não permitem a circulação de ar, a não ser que sejam instalados espaçadamente;

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Divisória de Drywall

Composto pelas chapas de gesso fixadas em estruturas de aço galvanizado, é de simples instalação, tem custo reduzido e a possibilidade de retirá-la no futuro, sem causar danos à estrutura da casa;

Divisória de Cobogó

Sala de estar neutra com sofá cinza claro e parede de cobogós.
Projeto de Fernanda Medeiros. (Luiza Schreier/Casa.com.br)

Presente nos projetos mais antigos, voltaram aos projetos, marcando a brasilidade da autoria das peças que podem ser de cimento ou porcelana, por exemplo;

Divisória de PVC

Além do baixo custo, também é resistente à umidade, de fácil manutenção, com altíssima durabilidade e sustentável.

Outras maneiras de dividir os ambientes

Projeto de Rosângela Pena. Na foto, sala de estar com piso de porcelanato e cortina de cordas como divisória.
Em cordas, a arquiteta Rosangela Pena entregou criatividade na separação da sala de TV e do living. (Sidney Doll/Casa.com.br)

Além das formas clássicas, a arquiteta Rosangela Pena aponta que é possível promover essa divisão sem necessariamente usá-las. Ela exemplifica o sofá, que nas salas de estar pode cumprir a função de delimitar ambientes.

Sala de estar estreita integrada com jantar; sofá claro e estante vazada.
Projeto de Co+Lab Juntos Arquitetura. (Luiza Schreier/Casa.com.br)

“Ao posicionar o sofá no meio da sala como uma divisória, o morador conseguirá pensar em dois ambientes distintos. Nos quartos, a marcenaria do guarda-roupa também pode contribuir para transformar um espaço grande em dois menores, sendo que essa técnica é mais indicada para lofts e estúdios”. Dentre os móveis, estantes vazadas e os conhecidos aparadores e buffets são peças bastante eficazes.

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Por fim, cortinas e tapetes também entram nessa seleção, já que ocupam muito pouco espaço e entregam um toque pessoal por conta da ampla gama de cores e texturas.

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