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Como escolher a cortina ideal para sua casa

Carol Multini e Marina Salomão, do Studio Mac, falam sobre os melhores tecidos, tamanhos e modelos

Por Kym Souza
Atualizado em 28 fev 2024, 19h36 - Publicado em 13 jun 2021, 18h00

Seja por sua funcionalidade, seja pela estética, as cortinas são elementos recorrentes em todos os estilos de projeto. Capazes de controlar a luminosidade e influenciar no conforto térmico dos ambientes, elas podem aparecer em diversos tecidos, texturas e tamanhos e devem ser escolhidas de acordo com a necessidade de cada espaço.

“Uma cortina tem função maior do que a de levar privacidade para um cômodo. Em ambientes altos, ela reforça o pé-direito e pode até se tornar destaque, por exemplo”, opinam Carol Multini e Marina Salomão, arquitetas a frente do Studio Mac.

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Cortina de veludo

Segundo a dupla, uma boa cortina deve ser escolhida de acordo com a sua principal função no espaço. “Em salas de televisão ou quartos, por exemplo, as versões blackout podem ser essenciais para garantir conforto”, dizem. Elas não são as mais indicadas para salas de estar, porém, uma vez que impedem totalmente a passagem de luz solar.

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“Em ambientes como livings, opte por modelos mais leves e fluidos, que ainda permitam a integração com o exterior”, complementam. Em áreas com muita incidência solar, as profissionais do Studio Mac ainda recomendam a busca por tecidos capazes de filtrar raios UV, protegendo assim os interiores.

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As cortinas também devem ser escolhidas de acordo com o estilo de cada projeto, como explicam as arquitetas Carol Multini e Marina Salomão. “Ambientes clássicos podem receber cortinas mais encorpadas e de tons neutros, enquanto espaços contemporâneos podem explorar tecidos mais leves, como linho e algodão, e tons mais ousados”, afirmam.

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Cortina de veludo de algodã
Projeto da arquieta Zize Zink. (Evelyn Muller/Revista CASA CLAUDIA)

Segundo a dupla de profissionais do Studio Mac, um projeto clean deve tratar a cortina como uma continuação da parede. “Nesse caso, tons neutros como brancos e cinzas costumam ser os ideais”. Ambientes românticos ainda podem explorar bordados e rendas, levando toda a delicadeza do estilo também para a cortina. “O importante é sempre levar em conta o senso estético e gosto pessoal”, dizem.

Alain Brugier
(<br>Alain Brugier <br>)

Agora, quando a questão é tamanho, Carol Multini e Marina Salomão indicam sempre modelos mais longos. “Elas conferem uma sensação de amplitude ao espaço, deixando a decoração mais sofisticada”, explicam. Cortinas curtas, por sua vez, podem causar a sensação de divisão na parede e só são indicadas quando há um mobiliário abaixo da janela que impeça modelos mais longos.

Projeto do Studio Mac (Henrique Ribeiro/Casa.com.br)

Para não errar na hora de instalar a cortina, as arquitetas do Studio Mac separaram duas dicas: a cortina deve ter sempre uma folga de 20 cm para cada lado da superfície que irá cobrir e deve sempre ser instalada há pelo menos 20 cm acima da porta ou janela. “Assim, o resultado é harmônico e garante-se que haverá uma boa proteção da luz solar”, indicam.

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(Eve Wilson e Rhiannon Taylor/Casa.com.br)

Por fim, as profissionais ainda lembram os cuidados necessários com manutenção e higiene. “Tecidos acumulam poeira e devem ser lavados regularmente. Semanalmente, use o aspirador para livrar-se da sujidade, e faça ao menos uma lavagem completa ao ano”, apontam.

A grande maioria dos tecidos pode ser lavado em máquina, salvo aqueles mais delicados como seda ou linho, que pedem por uma limpeza profissional. “Para isso, retire os acessórios e coloque apenas a cortina, sem forro, na máquina”, explicam. No caso de cortinas blackout de plástico ou PVC, a limpeza deve ser feita sem máquina, apenas com uma esponja molhada em solução de água e sabão neutro.

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