Pisos para o lado de fora da casa

Em áreas externas, o piso tem de ser antiderrapante e fácil de limpar. Se for bonito, melhor ainda! A seguir, confira 13 opções entre R$ 16,90 e R$ 160 o m². Quer mais? Confira 12 projetos com ideias bacanas de caminhos de jardins

Por Por Sílvia Sibalde e Monica Keiko Reportagem Visual Sílvia Sibalde
Atualizado em 19 jan 2017, 15h41 - Publicado em 25 abr 2011, 17h17

Seja em quintais, terraços, varandas ou garagens, o certo é ter um revestimento que não seja escorregadio. Segundo o arquiteto André Leite, de São Paulo, a segurança deve ser a maior preocupação. “Em seguida, pense na facilidade de manutenção e só depois coloque a estética na balança”, recomenda. Em geral, pedras, porcelanatos, cerâmicas e placas cimentícias têm boa performance. Como o cardápio de pisos para lugares abertos é variado, o segredo para acertar na escolha está em observar as necessidades de cada área. Se tiver crianças ou animais de estimação, esqueça as peças rústicas: em caso de quedas elas podem provocar esfolamentos. Locais que servem de estacionamento ou passagem de carros pedem modelos resistentes a alto tráfego. “Em bordas de piscinas, ganham pontos os acabamentos que não absorvem calor”, indica o arquiteto paulistano Flávio Bucci.

Questões para levar em consideração ao escolher…

Pedras

 

– As versões brutas normalmente são recomendadas para áreas externas e molhadas, pois contam com superfície antiderrapante. Entre elas, boas opções são a goiás, o arenito e a são tomé. No extremo oposto estão as pedras lisas e escorregadias – como os granitos e mármores polidos -, que devem ser evitadas.

– No entorno de piscinas, diga não àquelas que absorvem muito calor. “É o caso principalmente das que apresentam coloração amarelada, como a pedra mineira. Já a são tomé branca quase não esquenta”, diz Ricardo Laerte Beltrani, consultor da Itacácio.

– Todas pedem uma única aplicação de resina impermeabilizante.

Placas cimentícias

 

– Compõem-se de cimento e agregados, como areia e pedra. Como vantagem, destaca-se a alta fidelidade na reprodução da aparência de outros materiais, como madeira, couro… e até papel amassado! A desvantagem é a manutenção, já que uma resina protetora deve ser aplicada anualmente.

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– É comum que apresentem baixa retenção de calor, o que as torna indicadas para áreas de piscinas.

Porcelanatos e pisos cerâmicos

 

– Nem todos vão bem ao ar livre. Se você eleger os esmaltados, categoria à qual pertencem todos os pisos cerâmicos e alguns porcelanatos, atente para o PEI (Porcelain Enamel Institute), índice que vai de 0 a 5 e revela a resistência do material ao desgaste. o revestimento deve ter pei 4 ou 5 – esse último indicado especialmente a garagens e calçadas, onde são mais exigidos. “os porcelanatos técnicos, ou seja, livres de esmalte, têm mais resistência. podem ser instalados em qualquer área”, explica Sérgio Formícola, gerente de marketing da Porto Ferreira.

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– Outra sigla, essa relevante para todos os modelos, é o CA (coeficiente de atrito), que varia de 0 a 1 e é indicador da resistência à derrapagem. “O ideal é que o piso tenha CA de pelo menos 0,4”, ensina Vanderléia Vieira, chefe da equipe de desenvolvimento da Gyotoku.

* Preços pesquisados em 14 de abril de 2011, sujeitos a alteração.

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