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Impermeabilize bem e livre-se das infiltrações

Banheiro, cozinha e lavanderia são os ambientes que mais sofrem desse mal. Previna-se!

Por Reportagem Lara Muniz
Atualizado em 20 dez 2016, 21h02 - Publicado em 6 fev 2012, 18h55

Calcular o custo do descuido na impermeabilização é simples: se feita preventivamente, ela equivale a 2% do valor total da construção. Consertar o problema com a obra pronta sobe esse índice para 15%. Além das infiltrações, a falta de proteção contra umidade gera uma das dores de cabeça domésticas mais comuns: “Mais da metade dos problemas com pintura surge por causa de impermeabilização irregular”, alerta Wadson Marques, coordenador de projetos da Sika. Outro ponto crítico reside na troca de revestimentos. “O processo costuma agredir a impermeabilização antiga. Antes de colocar o acabamento, faça uma nova”, sugere Vicente Panizotto, gerente técnico da Mactra. A boa notícia: todos os problemas têm solução.

“Encontrar a solução completa no quesito impermeabilização para as diferentes etapas da construção é a saída certa para ter proteção e economia”, aponta o engenheiro civil Alexandre Rodrigues, gerente de produtos impermeabilizantes da Anchortec Quartzolit. Versões mais simples, como aditivos, são mais baratas e adequadas para fundações. Já as poliméricas, mais caras, protegem acabamentos e são de aplicação fácil. As mantas, instaladas a quente ou a frio, cobrem áreas maiores, expostas às intempéries.

Novidades do setor

Nos últimos anos, a indústria tem se esmerado em desenvolver produtos versáteis para facilitar essa etapa da obra. O investimento visa principalmente simplificar a aplicação, já que a tarefa exige capacitação. “Encontrar bons profissionais ainda é um dos maiores desafios do setor”, avalia o arquiteto Marcos Moraes, diretor da Impermol, aplicadora de São Paulo. Com a evolução do segmento, já existem curingas para todas as etapas da construção, mas eles ainda pesam no bolso.

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Onde proteger?

A regra é impermeabilizar todos os pontos do imóvel em contato com o solo (vigas e fundações, contrapisos, paredes, muros de arrimo) ou que estejam expostos à água (paredes externas, varandas, floreiras, jardins de inverno, piscinas, cisternas e lajes). O produto mais adequado e a técnica de aplicação dependem da condição e da quantidade de água a que o local está sujeito (uma piscina carece de mais reforço que uma cozinha, por exemplo). “Essas definições cabem a um profissional especializado”, orienta Wilson Neves, gestor executivo do Instituto Brasileiro de Impermeabilização (IBI). É preciso ainda tomar outros cuidados, como dar caimento a ralos e saídas pluviais e prever o número certo de drenos.

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Cardápio da impermeabilização

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