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Aquecimento de água: elétrico, a gás ou termossolar?

Avalie três fontes de aquecimento e eleja a mais conveniente para sua residência

Por Marcio Moraes, arquiteto
Atualizado em 20 dez 2016, 15h58 - Publicado em 27 mar 2015, 16h39
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Em época de crise hídrica e elétrica, vem à tona a discussão sobre qual maneira de esquentar a água agride menos o meio ambiente. Fazer essa escolha fica mais difícil por causa da extensão do território brasileiro, cujas necessidades em tal seara variam entre os estados. Com climas peculiares, os critérios técnicos de definição do melhor sistema são divergentes – um aquecedor eficiente no Sul será superdimensionado no Norte. Tanto que o Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro) recomenda, visando melhorar a eficiência do chuveiro elétrico, a utilização de potências diferentes de acordo com a região onde será instalado.

Os principais métodos disponíveis no país são três: elétrico, a gás e solar, que mantém um boiler como auxiliar. Apesar de nosso imenso potencial energético solar, o aquecimento da água nos lares brasileiros ainda é dominado pelo chuveiro elétrico, responsável pelo consumo de 8% da geração de toda a energia nacional e por 18% do pico de demanda do sistema. O aparelho aumenta a temperatura da água imediatamente, sem desperdiçá-la, mas gasta a energia gerada por recursos hídricos ou, em situações adversas, por usinas termoelétricas, que têm custo de produção bem mais caro. O segundo método mais comum, o aquecedor a gás de passagem, usa um recurso natural finito – e 50% do volume consumido atualmente vem importado da Bolívia. A terceira alternativa, a termossolar, emprega energia limpa, porém encontra restrições por causa do alto valor do equipamento e das regiões com pouca insolação. Ainda assim, cresceu em vendas nos últimos anos.

No Sudeste, onde se concentra a maior parte da população brasileira, a água poderia ser aquecida exclusivamente com energia solar em 70% do ano; em outros 20%, a fonte oscilaria entre a solar e a auxiliar; e, em apenas 35 ou 40 dias, o sistema auxiliar seria acionado individualmente. A comparação adequada entre as três opções no Sudeste deve levar em conta não somente o consumo na potência recomendada dos aparelhos como também o gasto com o próprio equipamento e a mão de obra das instalações elétrica e hidráulica.

 

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*Banhos diários de dez minutos cada um./**Diz respeito à classe de potência, e não à efciência energética. /Preços pesquisados em São Paulo em fevereiro de 2015.

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